“Esta quase infinita fecundidade do ramo feminino de Schoenstatt deve-se em primeiro lugar aquelas que pela sua modesta grandeza feminina literalmente se consumiram. Estou a pensar sobretudo em Gertraud von Bullion…
Cheio de respeito me curvo perante a sua grandeza.”
Livro editado em português,
Gertraud von Bullion é uma mulher que teve de abandonar os caminhos da sua vida anteriormente traçados. Muitos deles foram mesmo contrariados. Isto não a abateu. Ela aceitou a cruz da sua vida como chamamento e vocação e deu o seu sim: a resposta do amor. Em Deus, ela amadureceu para a perfeição e como personalidade.
Gertraud von Bullion descende de uma família nobre da alta burguesia.
Uma condessa, nascida para governar, decide-se pelo servir. Este servir, não é prejuízo para ela, mas o seu caminho de auto-realização no amor a Deus e ao próximo. Uma condessa, dotada de grande talento musical e com capacidade de liderança, decide-se pela ajuda materna e fraterna, como enfermeira da Cruz Vermelha na Primeira Guerra Mundial, em enfermarias repletas, e numa lavandaria de hospital, serviço que lhe faz contrair o bacilo fatal duma doença incurável.
Uma condessa, que participa na vida social da sua classe: gosta de teatro, joga ténis, faz viagens. Contudo opta pela vida consagrada a Deus no meio do mundo, no espírito dos conselhos evangélicos. Decide-se por uma vida de amor e de imitação de Cristo, conduzida pela mão da Mãe de Deus na comunidade da União Apostólica Feminina de Schoenstatt.
O nome Bullion não é desconhecido em Portugal, porque é o nome da linhagem a que também pertencia Santo António de Lisboa, Fernando de Bulhões, a quem a família de Gertraud venerava como o “primo Santo”…
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