O papa Bento XVI levou lágrimas aos olhos de criminosos no domingo, dizendo durante uma visita a uma prisão italiana que a superlotação é uma "sentença em dobro" e que "os prisioneiros são seres humanos que são dignos, independentemente de seus crimes, de serem tratados com respeito e dignidade." O Papa fez um discurso inicial e respondeu a perguntas por cerca de meia hora, além de saudar muitos presos pessoalmente na igreja da prisão.
“Vim para dizer-vos, simplesmente, que Deus vos ama com um amor infinito”, disse Bento XVI aos detidos, lembrando que Jesus “fez a experiência da cadeia, foi submetido a juízo num tribunal e sofreu a mais feroz condenação à pena capital”.
Prenda dos prisioneiros para o Santo Padre
"A vocação das prisões" deveria ser "reencontrar a dignidade humana, e não degradá-la", insistiu o Santo Padre.
Alberto, um dos presos italianos, disse ao Papa que se sentia um novo homem ao pagar a dívida com a sociedade e quis saber porque é que ele não poderia ir para casa ver a filha de dois meses. Ele mostrou ao Papa uma fotografia da menina, chamada Gaia.
Lágrimas brotaram nos olhos de Alberto, quando o Papa lhe disse: "Estou feliz por você se considerar um novo homem e que tenha uma filha esplêndida. Rezo e espero que você possa em breve abraçar a sua filha e a sua esposa esposa, e formar uma família feliz."
(Radio Vaticano)
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