Do livro "Deus presente - Colectânea de Textos do Padre José Kentenich sobre a Divina Providência", retirámos um pequeno texto, em que o Pai e Fundador nos fala da angústia, do medo e da crise. Apesar de ter sido escrito em 1946, este texto tem uma actualidade impressionante.
Mais uma prova de que realmente o Padre Kentenich, pode ser considerado um profeta.
"Hoje existe grande insegurança em todos os aspectos e em todo o lado. Por isso o nosso coração é presa de uma certa angústia. Serei capaz de assumir a vida? Terei o suficiente para comer? O incerto, a incerteza da existência cristã. Inclusivamente, ao reparar nos fundamentos da nossa fé, damo-nos conta que não temos absoluta segurança neles. Ou então, coisas concretas, por exemplo a crise económica. E para além disto, as dúvidas da fé: Estou em estado de graça? Tenho a certeza de que perseverarei e morrerei em estado de graça?
Por tudo isto podemos dizer que a angústia é um sentimento primordial do ser humano."
E a solução?
"O nosso velho lema, que conseguiu coisas quase impossíveis, reza assim: Mater habebit curam, a Mãe cuidará. Recitando-o, cruzámos os mares, edificámos casas. O Mater habebit curam é um dos melhores "meios económicos". Não é só útil para o gestor ter uma capacidade de empreendimento (hoje faz-se gestão de emprteendimento para tudo), mas também é aconselhável a oração de petição:
Pedi e ser-vos-á dado (Lucas, 11, 9).
O sentido mais profundo da insegurança da vida moderna é que nos faz sofrer uma certa insegurança económica. Porquê? Porque o sentido dessa insegurança é, por último, ter a segurança do pêndulo, mas num plano superior, em Deus. Apenas necessitamos de compreendê-lo cabalmente e actuar em consonãncia."
Fami e Paulo
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