No dia 20 de Maio de 1945, domingo de Pentecostes, o Padre Kentenich regressa a Schoenstatt, livre e saudável no corpo e na alma, depois de passar 3 anos no Campo de Concentração de Dachau. Nessa hora ele diz:
"O que eu mais gostaria de fazer seria ajoelhar-me, em silêncio, diante da imagem de Nossa Senhora, entregar-me totalmente à contemplação da Santíssima Trindade e juntos, nós todos, simplesmente contemplar, amar e louvar, agora e por toda a eternidade."
É com estas palavras que o Padre Kentenich e, com ele, toda a Família de schoenstatt agradece a Deus e à Rainha do Campo de Concentração os anos passados no "Inferno de Dachau". Anos passados sob o abrigo do manto protector de Maria, anos de "verdadeira liberdade" numa total disponibilidade para Deus.
O Padre Kentenich chega a Schoenstatt no carro do irmão do P.Menningen. O P.Kentenich saiu do Campo de Concentração no dia 6 de Abril, porém, com a destruição deixada pela guerra, demorou mais de um mês para se encontrar uma solução. Quando o P.Menningen encontrou o nosso Pai e Fundador, este estava a praticar o modo de transporte, com o qual pensava chegar a Schoenstatt.
Dias depois de estar em Schoenstatt, chegou a carta em que ele contava da sua intenção de viajar numa carroça com dois cavalos:
"Meus queridos!
Hoje comprei dois cavalos, e quando tivermos tudo o que ainda precisamos - provavelmente na terça-feira - Henrique Dresbach e eu, iniciaremos a nossa viagem sob o céu azul...
Esperamos estar aí no final do mês. Já temos a carroça e a aveia. Como vêem, Dachau não me tirou a iniciativa..."
MP
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