terça-feira, 5 de outubro de 2010

"Generais do Rosário"

JMS reza o terço no Santuário todas as semanas

O Padre Kentenich fala do rosário como uma "armadura de batalha". Numa das conferências, em 1953, ela conta um pouco da história sobre 3 "Generais do Rosário" europeus, que aqui queremos escrever:

"O Príncipe Eugénio, o nobre cavalheiro, estava diante de uma batalha grande e decisiva. Devo salientar que eram homens destemidos e não como se costuma dizer na Alemanha: 'irmãozinhos de reza', sempre com o livro de reza debaixo do braço, mas de resto sem iniciativa para enfrentar a vida. Não, não eram assim, eram homens de guerra, homens que enfrentaram pesadas batalhas. Assim entraram na história como heróis. (...) A história relata: quando os soldados o viam (ao príncipe Eugénio), enrolado no manto militar, com o capuz sobre a cabeça, em silêncio andando para lá e para cá, com o terço na mão, diziam entre si: 'amanhã vai começar a encrenca... amanhã, certamente, teremos uma batalha grande e decisiva!'" 
Radetzki foi um homem de pouca conversa, um velho durão. Gostava muito do rosário e ganhou imensas batalhas. Ao tornar-se mais velho, abriu os seus jardins em Milão para os soldados. Muitas vezes é assim mesmo: os mais 'durões' são os mais afectivos, assim também foi na velha Europa... esse homem está sentado no banco, sozinho e vê os soldados aproximarem-se  (...) levantou-se... afastou-se um pouco e, de súbito, os soldados começaram, diante do banco vazio, a rir e a gritar: 'quem perdeu um rosário?' Quem é essa velha do rosário? O general Radetzki rezava o terço e, ao levantar-se do banco, perdeu-o... Qual foi a reacção de Radetzki? Ele vira-se e volta ao banco, dizendo: 'O rosário é meu, passem-no para cá...' Podem imaginar o desconforto dos soldados e as caretas que foram vistas!..."
O General Tilly sempre se apegou, durante a sua vida, a três coisas : em primeiro lugar à espada, em  segundo lugar à cruz e em terceiro lugar ao rosário. Depois de ter vencido muitas batalhas, depois que a sua enorme fama percorreu a Europa toda, encontrou-se diante das portas da França... Os franceses, no entanto, enviaram um mensageiro. Este veio com toda a sua comitiva, como era o costume. O mensageiro encontrou-se com Tilly e vê um "homenzinho" vestido com toda a simplicidade. Um casaco branco, um chapéu com a pena, montado num cavalinho branco, um poneizinho e assim se apresenta... Imediatamente Tilly percebe a perplexidade do mensageiro e diz: 'Sem dúvida, você se admira de me ver assim, mas não esqueça que este pequeno cavalo já me carregou por sete batalhas e nunca ficou nervoso e veja mais: toda a minha roupagem não é nada de especial. Aqui tenho um cinto com a minha pistola que jamais usei, porque nunca foi necessário defender-me e sabe porquê? Na pistola você vê um rosário pendurado... É como um hábito de monge, na pistola um rosário pendurado'. Tilly não tinha nenhuma vergonha de confessar e apresentar esses factos."

MP

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