“Declaro aberto o Ano Jubilar ” – Quando no dia 18 de Outubro de 2013 ressoarem estas palavras nos corações de milhares de schoenstattianos, nos quatro cantos do mundo, todos sem exceção se encontram unidos num lugarzinho bem pequeno na Alemanha, todos sem exceção podem afirmar: eu faço parte deste grande momento de graças. Schoenstatt vai festejar 100 anos e eu, sim eu, faço parte desta história fecunda. Não importa se pertenço ao Movimento, não importa se sou peregrino ou mesmo se apenas recebo a Mãe Peregrina e nem conheço um Santuário. Não importa se conheço Schoensttat há muitos anos ou apenas a alguns dias. Eu faço parte desta história porque de algum modo fui tocado pela graça que dimana do grande acontecimento histórico de 18 de Outubro de 2014: a Aliança de Amor que foi selada pelo Padre Kentenich e um grupo de adolescentes com Nossa Senhora. 100 Anos de uma pequena capelinha de graças que se multiplicou em mais de duzentas em todo o mundo. 100 Anos da presença moral de Nossa Senhora no Santuário, no qual estabeleceu o seu trono de graças e onde atua como Educadora. 100 Anos de fidelidade à Aliança de Amor através do Capital de Graças.
Em determinado tempo e espaço, Deus concede graças especiais aos corações que se abrem. O Ano Jubilar é um tempo de graças especiais para nós e para as gerações futuras. É tempo de agradecer pelas maravilhas que Nossa Senhora operou a partir dos Santuários, é tempo de renovar o nosso amor a Maria, de nos consagrarmos a Ela mais profundamente, é tempo de promover uma cultura de Aliança através do compromisso apostólico.
Não deixemos que este Ano Jubilar passe ao nosso lado. Nós fomos chamados a viver este tempo. É um ano santo, um ano no qual devemos estreitar a nossa vida com o Senhor e “quando o procuramos”, dizia o Papa Francisco, “vamos sempre bater à porta da casa da Mãe”, de Maria. Para nós a casa de Maria é o Santuário, onde muitos recebem a experiência de serem aceites, de serem amados; a força para começar sempre de novo; a vivência de serem úteis, de terem uma missão.
Neste Ano Jubilar, vamos bater ainda mais à porta da casa de Maria, vamos tocar fisicamente, ou pelo menos espiritualmente, o Santuário de graças e consagrar-nos mais profundamente a Nossa Senhora. Não esqueçamos nunca, quando batemos à sua porta, o seu coração de mãe já palpita de alegria, porque já estava à nossa espera. E só “entrando” podemos experimentar o mistério da sua presença, como dizia uma jovem senhora: “Em Lourdes, Maria apareceu! Em Schoenstatt, Ela não apareceu, Ela está!”
Ir. M. Paula Silva Leite, CMP
(Publicado no folheto mensal "Dia da Aliança", Outubro 2013)
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