Mário Hiriart com o Padre José Kentenich
O processo de canonização do chileno Mário Hiriart Pulido, tem pouco mais de cinco anos em Roma. No passado mês de Fevereiro, o Vaticano nomeou um relator, ou seja, um delegado da Congregação para a Causa dos Santos, que vai ter a missão de escrever o documento final que demonstre a verdadeira heroicidade das virtudes cristãs, vividas por este servo de Deus.
O texto será avaliado por oito teólogos, que estudaram o caso e poderão aprovar a futura beatificação. Esta causa esteve um ano e meio sem a figura imprescindível do relator, ou seja, esteve órfã durante todo este tempo.
O processo de canonização de Mário Hiriart que nasceu em 1931 e faleceu em 1964, é o processo menos conhecido e falado da Igreja Católica no Chile, embora Mário pertencesse a um dos Movimentos religiosos mais importantes deste país, o Movimento de Schoenstatt.
Para muitos, a sua causa estava completamente esquecida, até que no dia em que se celebrou a festa de São João Bosco, a Santa Sé decidiu nomear para relator deste processo, o monge beneditino espanhol Alfredo Simón.
Engenheiro de profissão, Mário Hiriart deixou o seu trabalho, para se dedicar à docência e ao apostolado, com os estudantes universitários da Pontifícia Universidade do Chile. Laico por vocação, consagrou o seu trabalho e a sua profissão, à comunidade dos Irmãos de Maria do Movimento Apostólico de Schoenstatt.
Nunca procurou honras e embora os seus alunos o reconhecessem em vida como um homem de Deus, ele limitava-se a transmitir-lhes o seu profundo amor à Virgem Maria e à Igreja.
Mário faleceu antes de completar 33 anos, vítima de cancro. O seu túmulo encontra-se no Santuário de Schoenstatt, na Florida, Estados Unidos da América.
No Movimento de Schoenstatt, esta notícia, foi recebida com muita alegria.
O processo de canonização de Mário Hiriart, iniciou-se em 1997, tendo como postulador o Padre Joaquim Alliende. O processo de investigação diocesana, desenrolou-se entre 1998 e 2004 e esteve a cargo do Padre Carlos Cox, actual reitor do Santuário de Maipú. Esta causa teve a participação de poucas pessoas.
Em Roma, a responsável é a teóloga argentina Amélia Peirone, que acaba de publicar no Chile o livro “Amarras desde la Cruz del Sur”, onde 15 pessoas que conheceram Mário Hiriart, falam sobre a sua vida.
Com a nomeação do relator, o processo de canonização de Mário, avança. O próximo passo, é ocorrer e comprovar-se um milagre, para que este professor da Universidade do Chile e um dos fundadores do Movimento de Schoenstatt no Chile, alcance a honra dos altares. Catorze anos decorreram desde o início deste processo.
Ficamos a aguardar em oração, para que mais um schoenstattiano possa ser canonizado.
Fami e Paulo
Nota: Notícia retirada e traduzida do site http://www.schvivo.com/ (Schoenstatt Vivo - Chile), foto do Google.
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