quinta-feira, 24 de março de 2011

Atelier sobre o Padre Kentenich - Chamado à Missão


Realiza-se hoje, dia 25 de Março de 2011, o terceiro atelier dedicado ao Pai e Fundador, Padre José Kentenich.
O tema deste mês será “Chamado à Aliança” e terá como base a continuação da análise do livro “Um Fundador, um Pai, Uma Missão”.
Como forma de convite, deixamos em traços gerais, um resumo do atelier de Fevereiro que teve como título “Chamado à Missão”.
Este atelier, foi apresentado pela Irmã Cristina que numa breve introdução, nos inseriu no tema.
Em seguida, foram constituídos cinco grupos de trabalho, cabendo a cada um dos grupos, a análise de uma etapa da vida do Padre Kentenich.

Um dos grupos de trabalho

O primeiro grupo analisou a infância do Pai e Fundador.
Da proposta de trabalho, retirámos a seguinte frase:
“Vemos na vida do Padre Kentenich, como Deus o preparou desde a infância para a sua grande missão:
Deus elege com amor o fraco, o pequeno, o insignificante. A opção preferencial de Deus, pelos pequenos e humildes, é uma constante em toda a história da salvação.
Na minha vida, encontro algum acontecimento que assinala a escolha que Deus me fez para participar na missão de Schoenstatt?”
O segundo grupo teve como tarefa, estudar a Missão, através da fase da vida do Pai e Fundador em que ele vai para o orfanato de Oberhausen e é consagrado pela sua mãe, à Mãe de Deus.
“A solidão interior que tocava a almas do pequeno José, passa a ser também uma experiência exterior, com a sua entrada no Orfanato de Oberhausen. O momento marcante neste tempo, foi a sua consagração aos 9 anos. Maria esteve sempre presente em sua vida e a partir desta consagração, o jovem José Kentenich experimenta Maria como Educadora e considera a si mesmo como sua obra e instrumento.
Esta consagração marcou e orientou toda a sua vida. “Ela contém, em germe, toda a espiritualidade de Schoenstatt e antecipa a Aliança de Amor de 18 de Outubro de 1914.
Qual o lugar que o Pai e Fundador tem na minha Aliança de Amor? “

O terceiro aspecto focado foi o caminho de deserto interior. Coube ao terceiro grupo analisar esta questão.
“A experiência de deserto, fortalece no nosso Pai e Fundador, a convicção do actuar da Mãe de Deus em sua vida e que ela o escolhera para uma grande missão.
O seu testemunho:
“Deus conduziu-me desde a minha infância, por caminhos que com toda a razão, poderia qualificá-los “caminhos de deserto”. No deserto cresceu João Baptista e fortaleceu-se na sua vocação de precursor e profeta. Ao rever os anos da minha infância e da minha juventude, até à época da ordenação sacerdotal, descubro que o meu deserto consistiu em não encontrar uma pessoa de uma personalidade tal que pudesse exercer uma concreta e profunda influência sobre mim.”
Olhamos como Deus conduz o Padre Kentenich no crescimento de sua filialidade, preparando-o para assumir a missão da paternidade espiritual.

Outro dos grupos de trabalho

Ao quarto grupo coube analisar a questão “No deserto há um mistério de vida”.
“Tudo o que é grande cresce e amadurece no silêncio.” (Padre Kentenich)
Os acontecimentos na vida do Padre Kentenich, levam-no a um amadurecimento da sua filialidade, a uma filialidade provada.
O nosso Pai e Fundador experimentou uma crise espiritual e problemas físicos. Nestas dificuldades, ele encontrou a solução pelo caminho da entrega total à Mãe de Deus. Reconhece que o amor a Maria cultivado, já na sua infância, agora é para ele apoio e o ponto de equilíbrio de sua personalidade.
As nossas famílias e cada um de nós, muitas vezes somos atingidos por problemas, angústias, depressões, doenças …
Vemos nestas situações um aceno de Deus para sair de nós mesmos, do nosso individualismo e como o Padre Kentenich, entregarmo-nos de corpo e alma, ao serviço de Deus e do próximo?

Finalmente o quinto grupo analisou o tema sob a perspectiva “No deserto há uma nascente”.
“Os dissabores do deserto, fizeram-se presentes na vida do Padre Kentenich, de modo marcante, no seu caminho ao sacerdócio.
A vinculação filial à Mãe de Deus, fortaleceu-o em todos os momentos. Ela conduziu-o da filialidade à paternidade, assim que a sua ordenação sacerdotal, foi o início de uma rica paternidade espiritual.
Ficou tão ancorado em Deus, que se converteu numa rocha, num pontal para todos os homens que se apoiaram nele, num dique contra o qual podiam embater – sem rebentar – todo o caudal dos acontecimentos da história.
Assim, a um mundo cheio de angústias, cheio de medo como o nosso, Deus quis oferecer como luz, como pai, como apoio, um homem que venceu o medo.
“O grande segredo da minha tranquilidade soberana é: eu ter selado a Aliança de Amor.””

Oração final na Sala do Pai

Analisámos assim a Missão do Padre Kentenich e concluímos que Deus escolheu o Padre Kentenich para uma grande missão. O autor do livro que estudamos, destaca os caminhos de Deus nesta escolha e mostra como cada pessoa recebe de Deus uma missão única e irrepetível.

“Não há árvore sem semente, não há rio sem fonte, não há luz sem sol, não há Schoenstatt sem o carisma paternal e profético do seu Fundador.”

O Pai tinha um presente para todos

Fami e Paulo

Sem comentários:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...