"A arte de fazer florescer o Jardim do Ser e Saber"
"Cada um é um Jardim inexplorado... desconhecido. Devemos ter ânimo para explorar o nosso próprio jardim interior. É uma aventura fascinante... Há muitos tipos de jardim, mas só um é o meu próprio jardim, com terra, com clima e vegetação própria... só um é o meu jardim, mas devo conhecê-lo, explorá-lo, descobrir as suas fronteiras, as suas árvores, as suas paisagens, devo conhecer o meu jardim para que possa ser fecundo, conhecer a sua terra, descobrir o que foi semeado nele, contemplar as suas paisagens e gozar das suas virtudes...
Devo conhecer o meu jardim, conhecer as suas fontes, que vertentes o regam e que males o ameaçam, devo conhecer o meu jardim para saber como cuidar dele no Inverno, protegendo-o das geadas e do frio e, no Verão como protegê-lo do sol que queima, para que no Outono deixe cair aquilo que Deus não quer que lhe pertença. Devo conhecer o meu jardim para que na Primavera floresça cada vez mais fecundo, mais belo. É um desafio fascinante, mas exige ânimo, constância, paciência. Exige o risco de se afastar durante um tempo para penetrar no desconhecido, o risco de penetrar nos seus muros, de caminhar pelos seus carreiros, de penetrar na sua espessa vegetação, sobretudo, o risco e a audácia de querer trabalhar o meu próprio jardim, de alinhar atalhos, traçar caminhos, semear a terra, cuidar dela."
"Há um mundo eternamente velho e eternamente novo que permanece desconhecido e inexplorado: o microcosmo, o mundo em pequeno, o nosso próprio mundo interior. Não pode acontecer que falemos várias línguas e que quando se tratar da linguagem do coração, não compreendamos nada. O grau do nosso progresso nas diferentes matérias, na ciência, deve ser o grau da nossa profundidade interior. Temos de aprender a educar-nos a nós mesmos. Devemos ser personalidades." P. José Kentinich - 27 de Outubro de 1912.
Devemos criar um novo tipo de mulher e de homem que sejam como uma reserva ecológica, que sejam um jardim florescente que, a partir da sua interioridade, sejam capaz de possuir o auto-domínio e, com isso possam também, dominar o mundo que os rodeia. Isto é, a mulher e o homem mais "humanos", capazes de humanizar. Para isso queremos aprender a arte da auto-educação, a arte do cultivo do Jardim interior - do verdadeiro Jardim do Ser e Saber que nasce no mais profundo de cada um. Jardim que aproxima o Céu da Terra, com a força da sua irradiação interior, para isso:
Ama a vida que pulsa em ti
ama o sorriso que brilha no teu rosto
ama o olhar que contempla a luz
ama o teu corpo que é obra de Deus
ama o teu espírito imortal e infinito
ama-te, porque tu só, és maior
que todo o universo sem ti,
vales mais que todas as coisas juntas.
Canta, agora e sempre, um hino de amor à vida,
Dia da Árvore, 21 de Março 2011
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