terça-feira, 8 de março de 2011

Dia Internacional da Mulher


"Gostaria de estar aberto para Cristo, como Maria o esteve"
(Padre José Kentenich)

Comemora-se hoje, 8 de Março o Dia Internacional da Mulher. Através dos textos seguintes, quero homenagear as mulheres, em especial as leitoras deste blogue, os elementos femininos da Equipa de Divulgação e também de um modo muito especial as Irmãs de Maria de Schoenstatt, pelo magnífico trabalho que desenvolvem em prol do Movimento e da sociedade em geral.
A maneira mais significativa que encontrei de prestar homenagem às mulheres, é falar sobre Maria, a mulher mais importante de sempre.

“A história de Nossa Senhora começou de forma simples e discreta numa pequena aldeia da Galileia, há pouco mais de dois mil anos. Apesar das insistentes profecias acerca da vinda de um Messias libertador e salvador que alimentaram a esperança do Povo de Deus durante muitos séculos, nada fazia prever que fosse tão longe o mistério de uma virgem que viria a ser mãe. Somente a bondade de Deus, que sente o coração transbordar de amor e misericórdia pelo seu povo, permite aquilo que mais ninguém poderia realizar: a encarnação de Jesus no seio virginal de Maria. Somente um coração puro e generoso poderia aceitar confiante tão grande desafio: serás a mãe do Filho de Deus.
A partir desse grande dia, muda a história de uma mulher anónima para que possa mudar o futuro de uma humanidade inteira. O Senhor já a tinha cumulado de graças e privilégios; ela era já a cheia de graça, escondida e ignorada, mas torna-se a serva do Senhor, que os Céus e a Terra virão a conhecer, a exaltar e a amar acima de todas as criaturas, não por si, mas por causa d’Aquele que sempre exalta os humildes.
A mais bela história começa em Nazaré da Galileia, onde Maria dá o seu sim confiante no momento da anunciação; tem o seu momento alto em Belém da Judeia, onde Maria dá à luz o Verbo de Deus feito Homem; continua em Caná onde Maria intercede pelas necessidades de todos os homens; passa pelo Cenáculo de Jerusalém, onde Maria, discípula da Igreja nascente, recebe o dom do Espírito Santo; culmina no Calvário, junto à cruz, onde Maria recebe os discípulos por filhos e se torna Mãe Universal.
Desde o momento em que o discípulo João a recebe em sua casa, que é a casa da Igreja, nunca mais os discípulos deixaram de a receber e a Igreja passou a ser definitivamente a sua casa. Com Maria a Igreja reza, canta, espera ama e adora o Deus Criador, o Filho Redentor e o Espírito Santificador. Com Maria, discípula, os cristãos sentem-se amparados e encorajados para seguir o único Senhor.”
(Padre Virgílio Antunes, Reitor do Santuário de Nossa Senhora de Fátima, no prefácio do livro “Maria – Homilias, Orações e Discursos – do Papa Bento XVI”).

Padre Kentenich e a mulher.

“Neste campo foi um verdadeiro pioneiro. Trabalhou incansavelmente para ajudar a mulher a descobrir a sua identidade, a valorizar-se sadiamente a si mesma, a assumir o papel que lhe corresponde no plano de Deus e na história da Salvação. Para isso, contemplava na pessoa da Virgem Maria o ideal feminino, a “Mulher eterna”, procurando levar cada mulher a descobrir em Maria o seu eu ideal (“a imagem luminosa da nobreza, grandeza e dignidade femininas”). Daí a tarefa de velar “para que a imagem da Santíssima Virgem seja vista, em todo o momento, como imagem luminosa, o ideal pleno e espiritualizado da mulher”.
(Pequeno excerto do livro "Um profeta de Maria" do Padre Esteban Uriburu)

“Assemelha-nos a ti e ensina-nos
A caminhar pela vida como tu o fizeste,
Forte e digna, simples e bondosa,
Espalhando amor, paz e alegria.”

Com esta pequena mas significativa oração que o Padre Kentenich escreveu em Dachau (campo de concentração), termino esta pequena homenagem às mulheres. Aproveito para desejar a todas, um dia muito feliz e cheio de bênçãos, daquela que todos queremos ter como exemplo: Maria.

Paulo

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