sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Ofereceu a sua vida como altar do Santuário

Ir.Custódia

O Santuário de Schoenstatt da diocese de Aveiro "esconde" muitos segredos. Quando se pensa que já sabemos tudo sobre a sua história, lá vem algo interessante e significativo, e a maioria das vezes original, que nunca poderíamos imaginar. "Naquele tempo..."
Não quero falar do Santuário daquele tempo, mas do Santuário hoje. O mais lógico, então, seria falar de uma Irmã de hoje, mas não, quero mencionar uma daquele tempo. A Ir. Custódia faleceu em 1982 no Brasil, mas algo permanece em Portugal: o "oferecimento de sua vida como altar para o futuro Santuário", o nosso Santuário. O P. António Maria contou que presenciou a inauguração do Santuário na Gafanha de Nazaré, e naquele momento que estavam ali reunidos, cada um escolheu o símbolo do Santuário que queria ser. Como já tinham todos esgotado, a Irmã Custódia disse: “eu sou a vítima”!
O nosso Pai e Fundador dizia sempre de novo: Herói é quem consagra a sua vida a algo de grande! A Ir. Custódia doou-se com todas as suas forças, doou a sua vida para ser altar do sacrifício. Foi a primeira jovem brasileira que resolveu ingressar no Instituto das Irmãs de Maria, no dia 24 de Novembro do ano de 1941. Em 1975 foi enviada, como pioneira, para Portugal. Com admirável espírito de sacrificio, enfrentou e superou as dificuldades inerentes a um começo em terra estranha, sem recursos e numa situação política difícil. Estabeleceu-se na Gafanha da Nazaré e já em plena actividade, esteve na origem do Centro Tabor. Quando estava a ser construída a primeira casa das Irmãs de Maria, a Ir.Custódia ofereceu-se como altar para o novo e futuro Santuário. Logo após, sentiu os primeiros sintomas da sua grave enfermidade que a levaram à morte anos mais tarde. Em 1980 regressou para o Brasil. A vida da Ir. Custódia e a sua passagem por Portugal foram marcadas por espírito de oração, bondade, de serviço, de fidelidade nas pequenas coisas e grande austeridade. Em Portugal, nomeadamente na Gafanha da Nazaré, começou o trabalho de construir o movimento, trabalhando especialmente com grupos de mães e casais.
MP

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