Descrição
da Vigília do Santuário
A Vigília preparada pela
juventude de Schoenstatt, tem uma temática diferente de mês para mês, todos os
anos tem uma linha orientadora diferente, este ano é focada nos Heróis de
Schoenstatt. A última, realizada no dia 09 de Abril de 2013, falou
particularmente duma mulher chamada Gertraud von Bullion. Ela foi a primeira
mulher a ingressar no Movimento Apostólico de Schoenstatt, tornando-se
co-fundadora da coluna feminina. Morreu em 11 de Junho de 1930, depois de ter
vivido uma vida de sofrimento e santidade, deixando-nos o seu maior estímulo:
servir! Gertraud Von Bullion, foi marcada pelo seu lema “Quero servir!”. Ela descobriu
o caminho para transformar a sua doença em uma oportunidade de servir aos
outros e ao Movimento de Schoenstatt, entregando-se inteiramente à disposição
de Jesus e Maria.
Ao longo da vigília podemos
deleitar-nos com vários cânticos, intercalados com os seguintes momentos de
oração: Pedido de Perdão, Acção de Graças, Exposição do Santíssimo, Capital de
Graças, Consagração a Maria….
Testemunho
Pessoal
O meu primeiro contacto com
estas vigílias de oração, é muito recente. Das que pude participar, esta última
vigília do dia 9 de Abril, tocou-me particularmente, por causa da temática do
mês, o “SERVIR”. A heroína destacada, Gertraud Von Bullion, entregou-se
totalmente ao seu ideal, o querer servir. Assim como o exemplo actual,
utilizado na reflexão do jogador que perdeu a oportunidade de ganhar uma
corrida de ateletismo, mas que ganhou uma lição de moral, os heróis devem saber
perder…
A alegria que se obtém,
entregando-se ao próximo, o estar disponível e sempre fazer tudo com gosto,
traz “frutos” muito gratificantes. De que importa a Condessa Gertraud ter
dinheiro e estatuto, se não tinha aquilo por que ansiava, a realização pessoal
e humana, o se sentir útil aos outros. De que importa o jogador ter perdido o
jogo, se descobriu que há coisas na vida mais importantes do que um estatuto
e/ou o dinheiro que poderia ter ganho, como por exemplo, o arrependimento, a
honestidade, a preocupação com o próximo e que a satisfação desse, pode ser a
nossa própria satisfação. Para servir e/ou dar-se basta “Amar”, este está na
base da relação humana. O caso de Jesus Cristo, que se entregou pela
humanidade, que se deu sem pedir nada em troca, prova da profundidade do seu
amor por todos nós.
Nestas vigílias podemos sentir a
aproximação com o Céu, é-nos proporcionado o encontro com o Nosso Pai Divino,
com Jesus e com a nossa querida Mãe. É neste sentido que as vigílias nos
“servem”, proporcionam-nos este encontro, esta aproximação e ajudam-nos como
humanos, a perceber e compreender as dádivas, os dons que cada um pode usar no
seu dia-a-dia, para levar o “Amor” aos outros. Assim cumprimos o principal
mandamento que Jesus nos deixou “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.” (Jo
15, 12) As vigílias são a realização do último pedido de Jesus antes da sua
ascensão: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda a criatura.” (Mc
16, 15)
(Testemunho de uma jovem, Sónia Costa)
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