quinta-feira, 2 de maio de 2013

Vigilia no Santuário de Schoenstatt da Diocese do Porto


Descrição da Vigília do Santuário

A Vigília preparada pela juventude de Schoenstatt, tem uma temática diferente de mês para mês, todos os anos tem uma linha orientadora diferente, este ano é focada nos Heróis de Schoenstatt. A última, realizada no dia 09 de Abril de 2013, falou particularmente duma mulher chamada Gertraud von Bullion. Ela foi a primeira mulher a ingressar no Movimento Apostólico de Schoenstatt, tornando-se co-fundadora da coluna feminina. Morreu em 11 de Junho de 1930, depois de ter vivido uma vida de sofrimento e santidade, deixando-nos o seu maior estímulo: servir! Gertraud Von Bullion, foi marcada pelo seu lema “Quero servir!”. Ela descobriu o caminho para transformar a sua doença em uma oportunidade de servir aos outros e ao Movimento de Schoenstatt, entregando-se inteiramente à disposição de Jesus e Maria.
Ao longo da vigília podemos deleitar-nos com vários cânticos, intercalados com os seguintes momentos de oração: Pedido de Perdão, Acção de Graças, Exposição do Santíssimo, Capital de Graças, Consagração a Maria….  


Testemunho Pessoal

O meu primeiro contacto com estas vigílias de oração, é muito recente. Das que pude participar, esta última vigília do dia 9 de Abril, tocou-me particularmente, por causa da temática do mês, o “SERVIR”. A heroína destacada, Gertraud Von Bullion, entregou-se totalmente ao seu ideal, o querer servir. Assim como o exemplo actual, utilizado na reflexão do jogador que perdeu a oportunidade de ganhar uma corrida de ateletismo, mas que ganhou uma lição de moral, os heróis devem saber perder…
A alegria que se obtém, entregando-se ao próximo, o estar disponível e sempre fazer tudo com gosto, traz “frutos” muito gratificantes. De que importa a Condessa Gertraud ter dinheiro e estatuto, se não tinha aquilo por que ansiava, a realização pessoal e humana, o se sentir útil aos outros. De que importa o jogador ter perdido o jogo, se descobriu que há coisas na vida mais importantes do que um estatuto e/ou o dinheiro que poderia ter ganho, como por exemplo, o arrependimento, a honestidade, a preocupação com o próximo e que a satisfação desse, pode ser a nossa própria satisfação. Para servir e/ou dar-se basta “Amar”, este está na base da relação humana. O caso de Jesus Cristo, que se entregou pela humanidade, que se deu sem pedir nada em troca, prova da profundidade do seu amor por todos nós.


Nestas vigílias podemos sentir a aproximação com o Céu, é-nos proporcionado o encontro com o Nosso Pai Divino, com Jesus e com a nossa querida Mãe. É neste sentido que as vigílias nos “servem”, proporcionam-nos este encontro, esta aproximação e ajudam-nos como humanos, a perceber e compreender as dádivas, os dons que cada um pode usar no seu dia-a-dia, para levar o “Amor” aos outros. Assim cumprimos o principal mandamento que Jesus nos deixou “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.” (Jo 15, 12) As vigílias são a realização do último pedido de Jesus antes da sua ascensão: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda a criatura.” (Mc 16, 15)

(Testemunho de uma jovem, Sónia Costa) 

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