Nos dias 25 a 27 de Abril, participei com
muito gosto na 13ª Peregrinação da Família de Schoenstatt a Fátima. Era uma
peregrinação que desejava fazer, depois de ter lido no blogue “Schoenstatt
Aveiro” algumas experiências de outras pessoas, e de alguns amigos me terem
relatado a sua experiência.
Mas esta ida “a Fátima a pé”, não é a
normal caminhada desenfreada, em que se galgam quilómetros, mas sim uma
sequência de estudo e meditação, de silêncio e esforço que me fez pensar “Qual
será a missão que Jesus tem para mim nas bodas de Caná”. Sobre o lema “Fazei
tudo o que Ele vos disser”, passaram-se os 3 dias, que mais pareceram algumas
horas, não deixando porém de conseguir chegar á conclusão que Jesus não quer
que eu seja simplesmente a água que enche as “Talhas”, mas sim o barro que se
deixa moldar e que dele faz surgir verdadeiras talhas, a água sim que as enche
mas que também transborda retirando de dentro tudo o que é impuro e que pode
estragar a talha e por fim saber distribuir o bom vinho que Jesus transformou
bem dentro de mim por todos aqueles que me rodeiam.
De realçar também que nunca imaginei
participar numa Eucaristia numa praia e muito menos num castelo, mas foi isso
mesmo que aconteceu e foi uma vivência fantástica com todo o azul e ressoar das
ondas do mar que envolvia a primeira, e o ambiente acolhedor do Castelo de
Porto Mós.
Gostaria de terminar este meu pequeno
testemunho com um excerto de uma canção do nosso querido amigo Padre António,
que se enquadra bem no tema desta peregrinação:
“Caná é todo lar, Caná é
toda a vida,
Caná também se dá, no nosso
coração.
Caná não terminou, e pode
acontecer,
Se o vinho acabou, o vinho
do amor.”
Um bem-haja a todos. Para o ano, se Deus
quiser lá estarei.
Rubem da Rocha
Sem comentários:
Enviar um comentário