sexta-feira, 3 de maio de 2013

Para o ano, se Deus quiser, lá estarei...


Nos dias 25 a 27 de Abril, participei com muito gosto na 13ª Peregrinação da Família de Schoenstatt a Fátima. Era uma peregrinação que desejava fazer, depois de ter lido no blogue “Schoenstatt Aveiro” algumas experiências de outras pessoas, e de alguns amigos me terem relatado a sua experiência.


Mas esta ida “a Fátima a pé”, não é a normal caminhada desenfreada, em que se galgam quilómetros, mas sim uma sequência de estudo e meditação, de silêncio e esforço que me fez pensar “Qual será a missão que Jesus tem para mim nas bodas de Caná”. Sobre o lema “Fazei tudo o que Ele vos disser”, passaram-se os 3 dias, que mais pareceram algumas horas, não deixando porém de conseguir chegar á conclusão que Jesus não quer que eu seja simplesmente a água que enche as “Talhas”, mas sim o barro que se deixa moldar e que dele faz surgir verdadeiras talhas, a água sim que as enche mas que também transborda retirando de dentro tudo o que é impuro e que pode estragar a talha e por fim saber distribuir o bom vinho que Jesus transformou bem dentro de mim por todos aqueles que me rodeiam.


De realçar também que nunca imaginei participar numa Eucaristia numa praia e muito menos num castelo, mas foi isso mesmo que aconteceu e foi uma vivência fantástica com todo o azul e ressoar das ondas do mar que envolvia a primeira, e o ambiente acolhedor do Castelo de Porto Mós.
Gostaria de terminar este meu pequeno testemunho com um excerto de uma canção do nosso querido amigo Padre António, que se enquadra bem no tema desta peregrinação:

“Caná é todo lar, Caná é toda a vida,
Caná também se dá, no nosso coração.
Caná não terminou, e pode acontecer,
Se o vinho acabou, o vinho do amor.”


Um bem-haja a todos. Para o ano, se Deus quiser lá estarei.

Rubem da Rocha

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