Jesus falou-nos, a mim e à maioria dos setenta jovens que comigo foram. Não temo cair em exagero quando digo que Maria nos mostrou o rosto de Seu Filho. Quando visitámos aqueles idosos; quando animámos aquelas crianças; quando demos aulas de Moral àqueles jovens que pareciam indiferentes mas que, no final das contas, foram ver o teatro que para eles preparámos... Aí (precisamente aí) Jesus mostrou-se-nos. Aí (não mais do que aí) Maria levou-nos pela mão até ao nosso Amor, até ao nosso Tudo... Enganar-se-ia quem pensasse que fizemos grandes coisas. Coisas grandes, foi o que fizemos. Para isso, bastou que "nos puséssemos a jeito" no pequeno. Nos encontros de rua, aparentemente banais, Jesus gritou-nos aquilo que nos segreda todos os dias: "Quero-te! Preciso de ti! Ama-me, pois eu amei-te primeiro!". E foram esses gritos do nosso Deus que depois levámos até ao altar da Santa Missa, em que tivemos o dom de participar diariamente.
Quando, à noite, cansados, nos dirigíamos para a capela em que também esteve o Beato João Paulo II, não podíamos deixar de pensar que fomos luz do mundo. E que – precisamente ao sê-lo – nos deixámos iluminar a nós próprios.
O que foram as missões em Vila Viçosa? Para além de tudo o resto (que passa, porque é supérfluo), foram isto: uma saída do quarto escuro. A partir do pequeno, que é grande. Muito grande. Gigante. Do tamanho da santidade!..."
Diogo Morais Barbosa
Fonte: www.schoenstatt.pt
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