"Conheci ocasionalmente Schoenstatt durante umas férias na Suiça, no verão de 1960. Em 18 de Outubro iniciámos as reuniões do primeiro grupo. Rapidamente percebemos a importância da Aliança de Amor com Nossa Senhora. Mas eu pensava sempre que não estava preparado. Havia no grupo um outro rapaz que um dia me desafiou para fazermos a Aliança. Depois de alguma hesitação acabei por me decidir. E a 18 de Março de 1962 celebrámos em ambiente muito festivo as duas primeiras Alianças.
Passados 50 anos, tenho que agradecer tantas graças recebidas, e a grande fidelidade de Nossa Senhora que nunca permitiu que num só momento duvidasse da sua missão de, pela Aliança de Amor, renovar a Igreja e o Mundo. Admira-me hoje, constatar que o meu comprometimento com Schoenstatt e a sua missão não é hoje maior do que era há 50 anos atrás!"
Como foi a vivência da minha Aliança de Amor há 50 anos, quais as expectativas que tinha, como a vivi ao longo destes anos?
Sem dúvida que o primeiro pensamento que me vem é de profunda gratidão a Nossa Senhora, porque ao longo de todo este tempo nunca, mas mesmo nunca, me abandonou.
Chegar à Aliança depois de cerca de ano e meio em Schoenstatt foi um terminar um processo para começar outro cheio de entusiasmo e expectativas. Tenho afirmado várias vezes que acreditava nessa altura tanto no poder de Nossa Senhora e no carisma do P.Kentenich como hoje. Acreditava profundamente que a partir das primeiras Alianças iria surgir em Portugal um amplo Movimento de Renovação da Igreja e da sociedade, e que o Schoenstatt português, que tinha sido o primeiro a ser fundado a partir da corrente de vida que tinha surgido nos Santuários filiais da América latina, deveria vir a tornar-se no futuro, na Porta da Europa dessa corrente.
Nós sonhamos e a nossa Aliada na Aliança, actua como entende! Se nos primeiros tempos que se seguiu às primeiras Alianças, Ela actuou de forma extraordinária, também é certo que muito cedo nos exigiu “mostrai primeiro que me amais”.
Durante dezenas de anos, apesar de momentos de grande alegria e esperança, experimentei com dor a diferença entre o que tinha sonhado e a realidade. Mas Nª Senhora nunca como disse, me desamparou, e sempre manteve vivo o ideal e a esperança.
Bem cedo Deus colocou no meu caminho a Misáu. A Família que Deus nos concedeu e o facto de um dos nossos filhos ser sacerdote, são graças que não podemos deixar de agradecer. Com a Misáu tenho partilhado o mesmo ideal e juntos continuamos a sonhar. O contacto internacional que temos, permite-nos ver que a missão, que acreditamos ter Nossa Senhora para a Família de Schoenstatt portuguesa, se mantém vivo. O desenvolvimento da juventude nos últimos anos é uma graça que agradecemos profundamente e um motivo de enorme esperança. Ao celebrar estes 50 anos das primeiras Alianças, pedimos com grande intensidade que da Família do Pai surjam vocações de verdadeiros santos para Schoenstatt, para a Igreja e para a Sociedade do nosso tempo, para que o nosso Santuário se possa tornar um autêntico Cenáculo, uma “Porta” para o Schoenstatt e Igreja europeias.
Passados 50 anos, tenho que agradecer tantas graças recebidas, e a grande fidelidade de Nossa Senhora que nunca permitiu que num só momento duvidasse da sua missão de, pela Aliança de Amor, renovar a Igreja e o Mundo. Admira-me hoje, constatar que o meu comprometimento com Schoenstatt e a sua missão não é hoje maior do que era há 50 anos atrás!"
Como foi a vivência da minha Aliança de Amor há 50 anos, quais as expectativas que tinha, como a vivi ao longo destes anos?
Sem dúvida que o primeiro pensamento que me vem é de profunda gratidão a Nossa Senhora, porque ao longo de todo este tempo nunca, mas mesmo nunca, me abandonou.
Chegar à Aliança depois de cerca de ano e meio em Schoenstatt foi um terminar um processo para começar outro cheio de entusiasmo e expectativas. Tenho afirmado várias vezes que acreditava nessa altura tanto no poder de Nossa Senhora e no carisma do P.Kentenich como hoje. Acreditava profundamente que a partir das primeiras Alianças iria surgir em Portugal um amplo Movimento de Renovação da Igreja e da sociedade, e que o Schoenstatt português, que tinha sido o primeiro a ser fundado a partir da corrente de vida que tinha surgido nos Santuários filiais da América latina, deveria vir a tornar-se no futuro, na Porta da Europa dessa corrente.
Nós sonhamos e a nossa Aliada na Aliança, actua como entende! Se nos primeiros tempos que se seguiu às primeiras Alianças, Ela actuou de forma extraordinária, também é certo que muito cedo nos exigiu “mostrai primeiro que me amais”.
Durante dezenas de anos, apesar de momentos de grande alegria e esperança, experimentei com dor a diferença entre o que tinha sonhado e a realidade. Mas Nª Senhora nunca como disse, me desamparou, e sempre manteve vivo o ideal e a esperança.
Bem cedo Deus colocou no meu caminho a Misáu. A Família que Deus nos concedeu e o facto de um dos nossos filhos ser sacerdote, são graças que não podemos deixar de agradecer. Com a Misáu tenho partilhado o mesmo ideal e juntos continuamos a sonhar. O contacto internacional que temos, permite-nos ver que a missão, que acreditamos ter Nossa Senhora para a Família de Schoenstatt portuguesa, se mantém vivo. O desenvolvimento da juventude nos últimos anos é uma graça que agradecemos profundamente e um motivo de enorme esperança. Ao celebrar estes 50 anos das primeiras Alianças, pedimos com grande intensidade que da Família do Pai surjam vocações de verdadeiros santos para Schoenstatt, para a Igreja e para a Sociedade do nosso tempo, para que o nosso Santuário se possa tornar um autêntico Cenáculo, uma “Porta” para o Schoenstatt e Igreja europeias.
Manuel Barata
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