No passado dia 21, um dia bonito de sol com muito frio, quarenta e seis missionários da Mãe Peregrina de Schoenstatt, da diocese de Aveiro, estiveram reunidos no Centro Tabor, para um dia de formação, reflexão e partilha. "Vamos ao Santuário" foi o convite da Campanha da Mãe Peregrina para o início deste novo ano, em que celebramos o Ano do Santuário. Um convite que se estenderá ao longo do ano, ou seja, para as peregrinações de verão, organizadas para as famílias que recebem a Mãe Peregrina em suas casas.
"Vamos ao Santuário" quis proporcionar o encontro no Santuário com Deus, a Mãe de Deus, com os outros e consigo mesmo. Para isso começamos o nosso dia no Santuário, saudando a Jesus e Sua Mãe. Aí tivemos o impulso para o tema que trabalhamos ao longo do dia: o Santuário Peregrino na Rede dos Santuários de Schoenstatt. Depois de um olhar às origens do Santuário Original, Santuário-Filial, Santuário-Lar e Santuário-Coração, detivemo-nos no Santuário Peregrino. Deixamo-nos inspirar na vida do Diácono João Pozzobon, através de um pequeno documentário em que podemos ouvir e ver o próprio a contar sobre as origens e desenvolvimento da Campanha, especialmente sobre a vinculação ao Santuário, toda a vida pessoal e da campanha gerada no Santuário e a partir do Santuário. O Sr. João é um modelo de vida cristã, como pai de família e grande apóstolo de Nossa Senhora. Conhecemos muito da sua vida, mas sempre de novo surgem pequenos e quase insignificantes atos que nos chamam a atenção, como um gesto tão simples de levar à sua esposa um "cafezinho" à cama, pela manhã, antes de ir à missa. Um "cafezinho" não é nada, dizia o Sr. João, mas significa amor.
João Pozzobon dizia: “No Santuário da Mãe, Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt, foi onde teve lugar a minha grande descoberta: a Campanha do Santo Rosário. É uma história tão grande… encontrava-me num retiro, fui fazer a minha meditação e no meu interior ouvi uma voz: deves ir rezar o rosário nas famílias."
Todos conhecemos o episódio em que João Pozzobon disse ao P.Kentenich: "Conheço uma pessoa que, quando reza o terço, veste as suas melhores roupas, pois sente muita alegria em reza-lo." E o P. Kentenich respondeu: "Não lhe diga isto, mas esta pessoa terminará sendo uma pessoa santa". O Santo Rosário era a oração predileta de João Pozzobon e também o seu presente de amor a Nossa Senhora. Chegou a rezar 15 terços por dia.
Assim neste dia de encontro, os missionários também rezaram o terço, caminhando no recinto à volta do Santuário, meditando nos Mistérios Gozosos e em exemplos de vida de João Pozzobon.
Assim neste dia de encontro, os missionários também rezaram o terço, caminhando no recinto à volta do Santuário, meditando nos Mistérios Gozosos e em exemplos de vida de João Pozzobon.
Levamos uma imagem grande da Mãe Peregrina que, a cada Avé Maria, passava de mão em mão. Não pesava 11 kg como a do João Pozzobon, nem percorremos caminhos durantes dias, mas tivemos este pequeno gesto que nos ajudou, ainda mais, a tomar consciência da nossa missão como missionários.
Depois ainda escutamos o testemunho da Ir.Rosane que conheceu pessoalmente João Pozzobon, no Brasil, quando ainda não era Irmã de Maria.
A seguir, os grupos dividiram-se para partilha e trabalho sobre correntes de vida gerada pela campanha. Depois do plenário, terminamos com chá e folar doce na Casa Padre José Kentenich.
Com forças renovadas, cada um pode levar agora um pouco da riqueza que recebeu, durante este dia, para continuar a sua missão na paróquia.
Ir.Paula, CMP
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