Padre Kentenich - o melhor exemplo da Fé na Divina Providência
“Em tempos de transição o Sacerdote deve ser profeta”
(Padre José Kentenich, 1930)
“O sacerdote que vive da fé na Providência, procura continuamente unir-se ao Deus da vida. Mais precisamente é um sacerdote: clarividente, ousado e certo da vitória.
É um sacerdote dotado de um olhar profundo e abrangente. Possui fontes de conhecimento de que outros não dispõem. Quase como um visionário, vê coisas que os outros não vêem. Iustus meus ex fide vivit (o meu justo vive da fé, Hebreus 10.38). Concretamente, isso significa que vive da verdade: nada acontece por acaso, tudo vem da verdade de Deus. Até na mais complicada situação, o sacerdote que tem fé na Providência, diz: Deus colocou-me nesta situação, está certo assim. Sabe que está inserido no grande plano universal de Deus.
Os que passaram pela minha escola não devem distinguir-se por seus grandes conhecimentos, mas como filhos da fé na Providência. Com que clareza São Paulo reconheceu tudo isto! Para ele vigora a lei da porta aberta.
Queremos ir para onde Deus nos abre a porta. É nisso que consiste a fé prática na Providência. Seu elemento central é: Deus me fala através de circunstâncias, por isso devo tornar-me intérprete dos sinais.”
Este texto extraído do livro “Chamado por Deus, Consagrado a Deus, Enviado por Deus” de Pedro Wolf, faz parte de um retiro dado pelo Padre Kentenich a sacerdotes no ano de 1951. Passados quase 60 anos estas palavras estão bem actuais.
Somos capazes de interpretar os sinais que recebemos?
Qual a importância que atribuímos aos nossos sacerdotes e aquilo que eles nos transmitem?
Nesta Quaresma e neste Ano Sacerdotal, procuremos estar bem atentos para captarmos os sinais de Deus e rezemos pelos nossos sacerdotes para que o Senhor os ilumine e eles nos ajudem ainda mais a captar esses sinais.
Fami e Paulo
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