quarta-feira, 18 de setembro de 2013

CMP - "Dia da Aliança" 9/2013


Sinal de AMOR À IGREJA nos nossos dias

“Desde que eu apreendi a crer novamente, fascino-me sempre de novo, pois experimento pessoas, coisas e acontecimentos numa outra dimensão, precisamente porque as minhas vivências receberam uma nova componente: a Fé.” – conta uma mãe depois de encontrar de novo o caminho para a Igreja.
Voltar para a Igreja é quase um paradoxo nos dias de hoje, ou talvez não! Se por um lado vemos notícias sobre escândalos dentro da própria Igreja, “leis” da Igreja que muitos dizem ser retrógradas, também recebemos a alegria de 3 milhões de jovens que se juntam numa praia do Rio de Janeiro para um encontro com o “chefe” dessa Igreja. Raramente se vê maior concentração de pessoas e para manifestar o quê? A fé em Jesus Cristo. “Os jovens não seguem o Papa, seguem Jesus Cristo”, afirmou o Papa Francisco. Muitos querem interpretar as suas palavras de modo a ajustar-se às mudanças do estilo de vida da sociedade, mas a verdade é que o seu exemplo de vida arrasta mais do que palavras, que através dele está a abrir espaços de esperança num mundo globalizado, está a revolucionar silenciosamente com generosidade e humildade, reafirmando os verdadeiros valores em Jesus Cristo e mostrando uma “Igreja que é mãe!” Durante o voo de regresso do Brasil, perante a insistência de uma jornalista que queria “apanhar” algo sensacionalista do Papa “moderno” sobre o aborto ou o casamento de pessoas do mesmo sexo perguntando: “Qual é a posição de Vossa Santidade? No-la pode dizer?” Papa Francisco: “A da Igreja. Sou filho da Igreja!” Como não amar esta Igreja, apesar das suas falhas e debilidades? Não podemos desistir de amar, de ter esperança, de ter fé numa Igreja que é mãe de cada um de nós, que quer o nosso bem.
No dia 15 deste mês, lembramos o falecimento do P. José Kentenich. No seu túmulo estão gravadas, a seu pedido, as palavras: “Dilexit Ecclesiam” – Amou a Igreja! Por altura do seu jubileu de ouro sacerdotal, quando se encontrava no exílio imposto pela Igreja (14 anos afastado da obra que fundara), sem perspetivas de um regresso, ou seja, como um pai ou uma mãe afastado dos seus filhos, perguntaram-lhe como é que ele superava tudo isso sem se amargurar ou ficar afetado psicologicamente. “O meu amor foi sempre maior que o sofrimento!”, respondeu.  P. Kentenich amava a Igreja como ela era. Apesar das experiências negativas, nunca criticou a Igreja e nunca desistiu de empenhar todas as suas forças por ela. Ele sabia que a cruz faz parte da vida do cristão e que nela está a maior bênção.
Como filhos de Schoenstatt devemos ter a coragem de redescobrir a beleza da Igreja, de nos comprometermos com esta Igreja que é de Jesus Cristo, que somos nós.
“Ide, sem medo, para servir!” (Papa Francisco)  Ide com mais alegria e mais amor servir a Igreja, como instrumentos de Maria, “aquela que ajuda a Igreja a crescer” (Papa Francisco). Ide fomentar uma Cultura de Aliança, pois é disso que se trata:
“Schoenstatt para a Igreja, a Igreja para a Santíssima Trindade” (P.K.)

Ir. M. Paula Silva Leite, CMP
(Publicado no folheto mensal "Dia da Aliança", Setembro 2013)

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