quinta-feira, 11 de setembro de 2014

64 Anos de missão pelas famílias


Karen Bueno - No dia 10 de setembro de 1950, em um momento singelo, começam a ser escritas as primeiras linhas de uma história marcante, que transformou e transforma a vida de muitas pessoas.
Há 64 anos a imagem da Mãe Peregrina parte do Santuário para visitar as famílias. O Diácono João Luiz Pozzobon coloca-se como pequeno instrumento nas mãos de Maria para levá-la aos lares de muitas famílias. Surge, nesse dia, a Campanha da Mãe Peregrina de Schoenstatt.
 
No escola do Santuário
João Pozzobon considera-se um ‘aluninho’ do fundador da Obra Internacional de Schoenstatt, Pe. José Kentenich. No dia 11 de julho de 1951 escreve uma pequena carta para Schoenstatt, dizendo ao Pe. Kentenich:
“Esta Campanha começou no dia 10 de setembro de 1950, o entusiasmo é cada dia maior, e o povo não mede sacrifícios. Mesmo nos dias de chuva, com bastante barro, vão com os pés descalços, e se percebe um apego cada vez maior (à Mãe de Deus)”.
Pe. Kentenich dá diversas demonstrações de que se alegra com o trabalho apostólico da Campanha. Certa vez disse sobre ela: “Praticamente foi isso que sempre fizemos até agora, por meio do Movimento Apostólico de Schoenstatt: abrir espaços à Mãe de Deus para que Ela opere com as graças do seu Santuário, o abrigo e conforto espirituais, a transformação interior e o ardor apostólico. A Campanha demonstra como são verdadeiras as palavras de São Vicente Pallotti sobre Maria Santíssima: ‘Ela é a grande Missionária; Ela realiza milagres de graças’. Trata-se de um autêntico método moderno de Pastoral”.
 
De Pozzobon para nós
Desses 64 anos de história é impossível contar o número de corações transformados pela Mãe, o número de casas que, uma vez por mês, se tornam Santuários. Tudo isso pela entrega e dedicação de um homem: “Coloquei-me como um pequeno instrumento, como um menino. Que ela me levasse aonde quisesse. Eu iria aonde ela me indicasse, mesmo estando doente”, diz Pozzobon.
Das inúmeras lições que João Luiz Pozzobon ensina – confiança, perseverança, fé, dedicação, criatividade, alegria, e muitas outras – prevalece o amor inabalável a Deus Pai e à MTA, gerando todos os outros presentes de amor que ele conquista e oferece ao longo dos anos. “Consagrar-se é pôr-se à disposição da Mãe. É escutar, ouvir quando ela fala, estar à seu serviço, ser um servidor”.
Que possamos ter o mesmo ânimo de João Pozzobon e das primeiras famílias que receberam a imagem da Mãe de Deus em seus lares. Que de nós, lá no céu, Pozzobon possa também dizer: “o entusiasmo é cada dia maior, e o povo não mede sacrifícios para agradar a Mãe”.
 

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