sábado, 27 de setembro de 2014

Francisco Ziober: 50 anos da sua oferta de vida por Schoenstatt


Ir. M. Nilza P. da Silva - Quase na entrada do grande mês do centenário da Aliança de Amor, celebramos um jubileu de ouro especial: o sacrifício de vida de Francisco Ziober, em 27 de setembro de 1964.
Pertenceu à Liga de Famílias do Brasil, selou a sua Aliança de Amor na abertura do jubileu de ouro da Obra de Schoenstatt, em 18 de outubro de 1963 e escreveu no seu diário: “Mãe, começo a sentir-me outro, depois que depositei nas tuas mãos todo o meu ser. Quero estar unido pela Aliança de Amor. Mas, quero que esta Aliança seja algo mais que uma simples Aliança figurativa. Desejo uma Aliança realmente no seu maior grau de amplitude, quero sentir as forças do bem, da bondade, da paz, da alegria, da piedade, da humildade, da pureza e da verdadeira santidade.”
 
Vivo preço de resgate pelo Fundador
 
Era um período muito difícil da história de Schoenstatt, pois, por uma ação da Divina Providência que queria comprovar a divindade da Obra e prepará-la melhor para a missão, o Fundador, Pe. José Kentenich, estava afastado de sua Obra, por determinação do Vaticano e a Obra de Schoenstatt era duramente provada pelas autoridades eclesiásticas. Contudo, Ziober deixou-se atrair  e educar pela Mãe e Rainha que o amadureceu rapidamente na fé. Recém casado, contraiu leucemia e conscientemente depositou o sacrifício de sua vida pela libertação do Fundador e como dádiva jubilar por tudo  o que Deus realizara nos primeiros 50 anos da história de Schoenstatt.
As últimas anotações de seu diário são um testemunho do quanto a Mãe trabalhou na sua alma. “Mãezinha querida… quando vem o sofrimento podemos sentir as forças divinas dentro de nós. Por isso, Mãe, agradeço este prémio que me concedes com frequência. Cada crise de saúde que me debilita o físico, fortifica-me a alma. Amadureço sempre mais, o que não aconteceria normalmente. Os sacrifícios que ofereço também para o Pai e Fundador são meios de transformação. Ele já sofreu muito por nós e agora devemos sofrer por ele também”.
 
Educado à imagem de Cristo
 
A Aliança de Amor o conduziu à maturidade do amor a Cristo e à vivência do batismo até a identificação com Cristo crucificado e vitorioso:
“Sejamos crianças e estendamos a mão ao Pai e vamos tranquilamente pelos caminhos ásperos, mas certos, da existência. Pisaremos sobre espinhos que nos ferirão os pés, as pedras do caminho tirarão sangue de nosso corpo e as tentações nos buscarão com mais frequência, mas nós venceremos tudo, pois estamos confiantes na mão que nos guia. Sem sofrimentos e sem espinhos não nos purificaremos. Portanto, receber com alegria as dores é aproximar-se mais de Deus Pai. As alegrias de um verdadeiro cristão são sempre as dores e sofrimentos, pois fazem parte da cruz. Cristo nos remiu através da cruz e é pela cruz que chegaremos a Ele. Mãe Três Vezes Admirável, nós somos inteiramente teus. Sabemos que nos entregando totalmente a ti, seremos transformados do amontoado de erros e defeitos que somos, em filhos puros e prediletos.”

Sobre a sua vida aqui:  http://www.maeperegrina.org.br/schoenstatt/herois/francisco-ziober/

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