Em Schoenstatt usamos muito a expressão "Jardim de Maria" para o processo de crescimento e aprofundamento interior, precisamente no sentido de tornar o nosso coração "num florescente Jardim de Maria". Temos uma linguagem simbólica que nos ajuda no próprio cultivo interior. É preciso preparar a terra, tirar raízes inúteis, ervas daninhas e tudo o que possa sufocar a nova plantação. É preciso semear, plantar, fortalecer, regar... enfim, é necessário dar a nossa contribuição no cultivo do jardim e confiar que o sol e a chuva virão no tempo devido, ainda que muitas vezes nos surpreenda por acontecer fora de época. Nós fazemos a nossa parte e o bom Deus cuidará que cresça e se torne um florescente Jardim. Para nós vale a lei: "Nada sem ti, nada nós".
O estímulo para o jardim interior vem da comparação com a beleza de um jardim real ou ideal. Muitas vezes o jardim pode tornar-se também espelho da nossa alma. É um jogo duplo.
A semana passada, à sombra do Santuário de Aveiro, remodelou-se todo o jardim. Sem ser programado, foram várias pessoas que aí trabalharam: os funcionários do Centro Tabor, os formandos do Curso de Jardinagem, as Irmãs de Maria e um grupo da JFS. Os "Corações da Rainha" e as "Sementes de Maria" tiveram a sua reunião quinzenal e quando terminaram foram ao Santuário para a oração final. Ao passarem ao lado do jardim e ao verem que "uma mãozinha" (ou mais) dava mesmo jeito, não fizeram cerimónias e começaram a ajudar a plantar as flores. Um presente para a Mater das jovens, que são a sua Primavera Sagrada.
MP
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