A nossa Família diocesana está a crescer e sentíamos falta de um espaço de convívio. Alguém se lembrou que o sogro tinha uns contentores que estavam atirados para depósito. Bem, o senhor deu-nos os tais contentores. Até aí tudo bem! Agora começa uma história muito engraçada! Para os colocar dentro do terreno do Santuário foram necessárias algumas licenças, parar o trânsito e uma grua gigante a realizar algumas manobras. Foi uma mega operação, mas correu tudo bem. Quando olhamos melhor para o grande objeto, agora colocado na nossa frente, ficamos um pouco desiludidos. Afinal, a situação de abandono tinha deixado profundas marcas nos nossos contentores. Porém, estávamos dispostos a dar um jeito naquelas marcas cruéis, pois, como a Mãe no Santuário oferece a graça da transformação aos que a Ela se entregam, da mesma forma os contentores, que agora fazem parte do património do Santuário, devem passar por tal processo. E assim foi! Alguns homens encheram-se de coragem e todos os sábados, desde o mês de abril, têm trabalhado incansavelmente procurando renovar os nossos contentores. E neste processo de transformação eles passaram a chamar-se: módulo móvel de Schoenstatt.
O trabalho não foi fácil, pois nenhum deles era profissional nesta arte e também não tínhamos os materiais necessários e nem o dinheiro para os comprar. E isto foi um grande desafio! Aos poucos alguns tornaram-se especialistas nos diversos ofícios como: pedreiro, pintor, eletricista, carregador e até o de relações públicas….Fez-se de tudo. Porém uma tarefa foi muito importante: a de pedinte! Pedimos muita coisa e recebemos muito. Só temos a agradecer.
O trabalho no módulo não era tudo. Tínhamos que dar um jeito no terreno do jardim para facilitar o acesso das pessoas, pois este tem um declive acentuado. Muita terra e muitas pedras tiveram que ser removidas para que pudéssemos arranjar o jardim e muito esforço foi necessário para preparar as escadas que conduzem ao módulo.
Se o jardim e o módulo estavam a passar por um processo de transformação, também os corações daqueles que ofereceram muitas horas de descanso, de férias, do tempo em que podiam estar com a família, foram tocados, pois muitas contribuições ao Capital de Graças foram oferecidas.
Enquanto o nosso módulo móvel era renovado, surgiu de forma muito espontânea numa reunião da Direção da Família a pergunta: estamos a concluir o ano do Pai e Fundador e o que é que nós, como Família, podemos oferecer-lhe na conclusão deste ano? De que forma queremos encerrar este ano?Algumas sugestões foram apresentadas, mas unimo-nos num grande desejo alimentado por muitos de nós: ter aqui no nosso centro um lugar de encontro com o Fundador como, por exemplo, existe no Santuário de Aveiro. Mas onde, já que a nossa casa é pequena? Logo de imediato as mentes e os corações voltaram-se para o módulo. E se oferecêssemos o módulo ao Padre Kentenich? A ideia foi aceite e levada aos nossos trabalhadores e à restante da Família.
Enquanto o nosso módulo móvel era renovado, surgiu de forma muito espontânea numa reunião da Direção da Família a pergunta: estamos a concluir o ano do Pai e Fundador e o que é que nós, como Família, podemos oferecer-lhe na conclusão deste ano? De que forma queremos encerrar este ano?Algumas sugestões foram apresentadas, mas unimo-nos num grande desejo alimentado por muitos de nós: ter aqui no nosso centro um lugar de encontro com o Fundador como, por exemplo, existe no Santuário de Aveiro. Mas onde, já que a nossa casa é pequena? Logo de imediato as mentes e os corações voltaram-se para o módulo. E se oferecêssemos o módulo ao Padre Kentenich? A ideia foi aceite e levada aos nossos trabalhadores e à restante da Família.
Nos meses de maio, junho, julho e agosto fizemos um sério caminho de preparação deixando-nos motivar pela bela frase pronunciada pelo P. Kentenich: “Quem me procurar encontra-me no Santuário.” Procuramos unir este caminho à celebração da Aliança nos dias 18 de cada mês e assim em cada celebração receberíamos uma nova proposta para oferecer Capital de Graças.
Cada ramo ficou responsável por aprofundar uma etapa da vida do Fundador.
A Juventude Feminina preparou a 1ª etapa - do nascimento até a ordenação sacerdotal;
A Juventude Masculina - o tempo da fundação;
A Liga Apostólica Feminina - o tempo da prisão e Dachau;
As Famílias - o tempo do exílio;
A Liga das Mães - a volta do exílio e os últimos anos da sua vida;
A Campanha da Mãe Peregrina e os peregrinos do Santuário - a experiência com o Fundador, que apesar da morte continua presente entre nós.
Cada ramo devia escolher uma frase que definisse essa etapa, escolher algum texto e algumas fotografias que fossem marcantes. Com este material queríamos preparar alguns placares para colocarmos no nosso módulo, de tal modo que qualquer pessoa que olhasse para eles pudesse conhecer algo do P. Kentenich. A nossa Família é ainda pequena e jovem, mas houve um grande esforço por parte dos ramos para aprofundarem e prepararem a sua etapa. Com este trabalho surgiu também a pergunta: e como queremos chamar este espaço que continua a ser de convívio, mas que também queremos que seja de encontro com o Fundador?
Marcamos para o dia 18 de setembro a bênção do módulo. Até lá muita coisa devia estar pronta. A semana que antecedeu o dia 18 foi marcada pela grande preocupação de terminarmos os trabalhos, pois, ainda havia muita coisa por fazer. Parecia impossível! A nossa equipa “os trolhas do Santuário” veio todas as noites para adiantar os trabalhos, assim que, no sábado a equipa da limpeza entrou em ação. Era já muito tarde quando as equipas todas concluíram os trabalhos.
E ainda faltava o nome! O nosso módulo móvel chama-se agora: SALA PADRE KENTENICH.
Continua…Ir.M.Claudete
Sem comentários:
Enviar um comentário