quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Missa da Aliança de Amor de 18 de Julho de 2014



Queremos agradecer à Mãe, o facto de pela primeira vez a Missa da Aliança, ter sido preparada e estar a ser animada pelos Madrugadores e pela Liga dos Homens. Para nós adquire uma importância acrescida, por ter lugar no Ano Jubilar e apenas a três meses do Centenário da Fundação.
São momentos assim, que vão construindo a história da nossa Família, do nosso Santuário e do Movimento de Schoenstatt.


“Então estabelecer-me-ei de bom grado entre vós e distribuirei dons e graças em abundância, daqui, atrairei a mim os corações juvenis e educá-los-ei como instrumentos aptos nas minhas mãos.”

No Documento de Fundação, esta é uma das promessas que a Mãe nos faz, por intermédio do Padre Kentenich.
Instrumentos aptos nas minhas mãos. O que significa ser instrumento?
A ideia de sermos instrumentos, não parece ser muito atractiva, pois a palavra instrumento, faz pensar em objectos materiais, uma tesoura, um serrote, ou uma viola, entre muitos outros.
Antes de definir-mos o que o Padre Kentenich quer dizer quando nos fala da espiritualidade do Instrumento, temos que fazer uma separação entre “Instrumento” e “Instrumentalizar”.
Quando se instrumentaliza alguém, significa que pretendemos servirmo-nos desse alguém apenas como meio, para alcançarmos os nossos fins, por vezes egoístas, rebaixando essa pessoa à qualidade de “coisa”.

Ensaio dos cânticos para a Missa

O que se pretende salientar através da imagem de instrumento?
Em primeiro lugar, é necessário salientar, que o instrumento é necessário, pois existe uma tarefa a cumprir e o instrumento é preciso para cumprir essa tarefa.
Em segundo lugar é imprescindível, que para a concretização da obra, o instrumento e quem o vai utilizar estejam em união.
E finalmente, embora à obra depois de terminada, se atribua o mérito a quem se serve do instrumento para a realizar, também o instrumento tem a sua quota parte na concretização dessa obra. 
O instrumento, por si só, nunca teria conseguido atingir esse resultado, no entanto unido a quem o utiliza, alcança algo que ultrapassa a sua própria capacidade. 
Tomemos como exemplo as violas que os nossos músicos estão a utilizar.
Se as violas estivessem ali sozinhas, nunca poderiam libertar os agradáveis sons que ouvimos. E se os nossos músicos não as tivessem nas suas mãos, não poderiam tocar.
Assim, a união entre as violas e os músicos, permitem que os cânticos sejam acompanhados pelos agradáveis sons que a viola produz. 
Quando o instrumento não cria obstáculos nem opõe resistência à acção de Deus, quando se une estreitamente a Ele e assuma as metas que Deus lhe assinala, experimenta uma fecundidade ilimitada.


“Pai, escolheste-nos em Cristo como instrumentos para o Teu reino, como semente, luz e fermento para a redenção do mundo.” (Rumo ao Céu).

O ensaio decorreu no "museu" do Manel Serafim

Tornamo-nos, portanto, instrumentos marianos, porque ninguém melhor do que Ela nos pode transmitir vitalmente a atitude instrumental perante o Senhor e porque ninguém melhor do que Ela nos pode levar a essa total disponibilidade instrumental que caracteriza os autênticos discípulos e apóstolos de Cristo.

A Irmã Emilie entendeu muito bem o que é ser instrumento de Maria:
"Se eu me entregar sem reservas à nossa Mãe de Schoenstatt, então, com certeza ela vai usar-me como instrumento, mesmo que exteriormente eu tenha que estar inactiva."

"Poderás então usar-nos sempre como instrumentos nas tuas mãos carinhosas, fortes, omnipotentes:
Através de nós, moldar o rosto da humanidade de hoje, como corresponde ao teu plano. Ámen."
(Padre José Kentenich, do livro de orações Rumo ao Céu)

Paulo

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