quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A filialidade é o caminho para chegar à santidade


Irmã M. Emilie compreendeu profundamente as palavras do Padre Kentenich:“O tempo de hoje se caracteriza por um medo universal, que só venceremos por uma filialidade singela, genuína. Na singela filialidade está contida a vitória sobre o próprio eu e sobre o mundo.”
Irmã M. Emilie experimentou muitas vezes em sua vida que somente uma criança, que conhece o poder e o amor do Pai, pode abandonar-se em suas mãos. Ser filho, não significava para ela, ser dominado pelo outro e falta de autonomia, mas sim força e ousadia concentrada, um profundo reconhecimento do desejo de Cristo, o Filho do Pai: Se não vos tornardes como as crianças...”
Ela estava plenamente convicta de que ser filha do grande Deus, em Cristo, é o maior presente que o Pai celestial pode nos dar. E nosso maior presente é tomar-nos inteiramente filho diante dele.
Grandes pensadores chegaram a conclusão que, sem a filialidade o homem pode alcançar alguma coisa, mas nunca chegará a ser um génio. Irmã M. Emilie se tornou um génio do amor, porque se tomou inteiramente filha.
No início do seu novo caminho, Padre Kentenich lhe disse: siga o caminho da filialidade espiritual, assim o bom Deus quer presentear a senhora a libertação de sua humilhante cruz.
O que tantas pessoas admiravam nela, como a sua simplicidade pureza, sinceridade, a audácia e sabedoria de seu coração, tudo isso tinha suas raízes na reconquista do ser filial. A libertação lhe foi presenteada. Mas, isso não a tornava orgulhosa. Em seu testamento escreveu: Por favor nada de louvores sobre minhas virtudes.Eu quis ser realmente uma pequena Irmã. E, pouco antes da sua morte, ela indicou aos que a cercavam o trem expresso que nos leva depressa e seguramente ao nosso verdadeiro objetivo: a filialidade!  Quanto mais idosa e madura, tanto mais filha ela se tornava. Uma filha que venceu todo o medo. 
Irmã Elisa, Fami e Paulo

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