Entre pela porta aberta!
L1 – Em nome do Pai...
T – Querida Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes
Admirável de Schoenstatt, com alegria nos reunimos para este dia da novena em preparação
ao Jubileu de 100 anos da Aliança de Amor. Espiritualmente nos transportamos ao
Santuário Original e te pedimos: mantém viva em nós a Aliança de Amor com toda
a sua força original! Aumenta cada vez mais a nossa fé na realidade desta
Aliança! Abre os nossos corações, para que possamos descobrir as portas abertas
e, assim, levar a missão de Schoens-tatt à Igreja e ao mundo atual. Dá-nos a
graça de viver cada vez mais esta realidade de que pertencemos a ti e que temos
uma grande missão: construir uma Cultura de Aliança nas nossas famílias, na
Igreja e no mundo. Amen.
L1 – Neste dia da nossa novena, contemplemos o
atuar da Providência Divina que sempre toma a iniciativa e vem ao nosso
encontro. Deus abre uma porta! Esta porta é o que chamamos de iniciativa
divina. Às vezes é só uma “fresta” que se abre para que entre uma nova luz.
L2 – É sempre uma arte descobrir que por trás
desta fresta está Deus com o seu plano de amor e misericórdia.
L1 – Recordemos agora uma dessas frestas, um facto
muito especial que contribuiu decisivamente para a Fundação de Schoenstatt.
L2 – Há 100 anos, em julho de 1914, o Padre
Kentenich leu um artigo numa revista que lhe chamou muito a atenção.
L1 – Muitas vezes é assim na nossa vida, e na vida
do Padre Kentenich não foi diferente: factos pequenos e aparentemente
insignificantes podem transformar-se em portas abertas para algo muito
grandioso!
L2 – E o que ele leu nessa revista?
L1 – Um artigo sobre um Santuário dedicado a Nossa
Senhora em Pompeia, na Itália. O seu início não se deu por meio de uma aparição
de Nossa Senhora, mas se realizou pela ação piedosa e sacrificada do advogado
Bártolo Longo, que se sentiu inspirado pela graça de Deus a convidar Nossa
Senhora para tomar posse daquele lugar. Posteriormente pôde-se comprovar a
fecundidade que dali se irradiou. Mais tarde, o Papa João Paulo II beatificou
Bártolo Lon-go, testemunhando assim que aquele lugar de graças realmente fora
capaz de gerar santos.
L2 – Este artigo foi como que uma luz que brilhou
na mente e no coração do nosso Fundador. Ele refletiu: será que aqui em
Schoenstatt não poderia acontecer o mesmo? Nossa Senhora não se poderia
estabelecer na nossa capelinha e transformá-la num Santuário?
T – Querida Mãe e Rainha, nós te agradecemos por teres
escolhido o lugar de Schoenstatt para tua morada. Por teu intermédio, a Divina Providência,
a partir de factos tão pequenos, fez brotar uma nova vida, uma torrente de
graças.
L2 – Com alegria acolhamos a tocha que nos tem
acompanhado ao longo deste Ano Jubilar, lembrando os 100 anos deste
acontecimento e de todas as portas abertas pelas quais Deus quer aproximar-se
de nós.
Cântico: Deixa a luz do céu entrar.
L2 – Ouçamos as palavras do Padre Kentenich, no
Documento de Fundação, em que ele chama a atenção aos factos que à luz da fé
recebem importância. 3
L3 – “Quantas vezes, na história mundial, as
coisas pequenas e insignificantes foram a fonte de coisas grandes e das coisas
maiores. Porque não poderia acontecer o mesmo no nosso caso? Quem conhece o
passado da nossa Congregação não terá dificuldade em acreditar que a
Providência Divina tem planos especiais a seu respeito.”
L1 – Façamos um momento de silêncio para meditar
no que este texto tem a nos dizer hoje.
(silêncio)
L1 – Certamente, todos nós conhecemos a história
das “Pegadas na areia”. Ela fala sobre uma pessoa que, meditando na sua própria
vida, descobriu sempre duas pegadas, uma dela e outra de Deus. Somente nos
momentos mais difíceis encontrava uma única pegada e questionava a Deus porque
Ele a tinha deixado sozinha. Deus lhe responde: “As pegadas são minhas! Nestes
momentos eu te carregava nos meus braços!”
T – Querida Mãe, nas horas difíceis da minha vida, Tu
estiveste e estarás sempre presente com o teu Filho Jesus, carregando-me nos
teus braços. Sei que Tu me tomas a mim e à minha família sob o teu manto
protetor e que cuidas de nós com desvelo maternal.
L2 – O Padre Kentenich convida-nos a descobrir os
sinais de Deus na nossa vida. Perguntemo-nos:
- Onde experimentei de modo especial a presença de Deus?
- Quais as portas que Deus abriu para manifestar-me a sua
vontade?
- Em que situação Ele me fechou uma porta? Fui capaz de
descobrir a outra porta aberta, pela qual Ele queria que eu entrasse?
L1 – Façamos um momento de silêncio.
(silêncio)
L1 – Rezemos juntos:
T – Querida Mãe, nós te pedimos: aumenta em nós a luz
da fé na Divina Providência. Ensina-nos a descobrir as portas abertas na nossa
vida. Presenteia-nos um pouco da fé do Padre Kentenich e que o tornou capaz de entrar, sem medo e com confiança, pelas portas abertas
para cumprir o plano de Deus.
L2 – Unidos a toda a Família de Schoenstatt
Internacional, rezemos a oração de Peregrinação do Jubileu 2014:
T – Querida Mãe de Jesus e nossa Mãe! Com alegria,
partimos rumo ao teu Santuário. A fé do Padre Kentenich te moveu a estabelecer
em Schoenstatt a tua morada. À sombra do teu Santuário, surgiu uma Família, um
novo caminho espiritual na Igreja, um carisma para este tempo. Trazemos as
nossas dádivas, com as quais queremos encher as talhas: gratidão e
arrependimento, entrega e anseios. A cada passo da nossa peregrinação, nós te
pedimos: acende em nós o fogo do amor a Ti, ao Pai e à Família. Concede-nos as
forças para edificarmos neste mundo uma Cultura de Aliança! Educa-nos como teus
missionários, neste século! Tua Aliança, nossa Missão!
T – Ó Senhora minha…
Cântico: És, ó Mãe, nosso farol a iluminar.
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Texto adaptado de: NOVENA – CELEBRANDO O CENTENÁRIO DA
ALIANÇA DE AMOR, editada pela Equipa Nacional 2014 do Brasil
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