quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Pegadas 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Escutar Cristo é fazer opções corajosas
Irmã Cristina em dia de festa
“A importância das Irmãs de Maria para a nossa cultura consiste, antes de tudo, em representar o verdadeiro, o genuíno tipo de uma mulher moderna.” (Pe. José Kentenich)
A Liga das Famílias da Diocese de Aveiro agradece à Ir. Cristina toda a oração, dedicação, empenho e trabalho junto da Família de Schoenstatt.
Afinal, “Santos da Terra também podem fazer milagres”
Liga das Famílias,
São e CaPê
Liga das Famílias da Diocese de Aveiro
Liga das Famílias,
São e CaPê
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
A Juventude Feminina de Aveiro - Parte III
Entretanto havia-se já formado um grupo de Juventude Masculina, que fez e conquistou a sua bandeira. Ao vê-la, a Geração Fundadora da JFS na diocese de Aveiro sentiu a mesma necessidade: ter algo que as unisse, que fosse força nas suas vidas, que representasse como queriam viver dali para a frente. Foi então que surgiu o seu símbolo, o agora símbolo de todas nós. Que nos une e nos lembra o que foi construído, o que é vivido e que queremos ver sempre renovado. Que foi conquistado com sacrifício e seriedade. A Bandeira da JFS!
«Nós, Juventude Feminina de Schoenstatt, há já muito tempo que estamos a pensar na nossa bandeira. Esperamos poder concretizar esta ideia em 1980. Fizemos um trabalho de pesquisa sobre a origem, o sentido e o simbolismo das Bandeiras nas histórias dos povos. Desde o tempo dos Egípcios que as bandeiras são o sinal da identidade, de conquista, de lutas e de vitórias. Hoje as bandeiras hasteadas representam grupos humanos unidos nos mesmos ideais e que aspiram aos mesmos objectivos: nações, partidos políticos, grupos desportivos, culturais, sociais e religiosos, movimentos e associações, usam bandeiras próprias. Nas festas, datas históricas, nas cerimónias fúnebres, por ocasião de visitas importantes, as bandeiras são hasteadas. Sempre, a bandeira é símbolo do grupo e representa-o. Para nós, Juventude Feminina, a bandeira será símbolo do grande ideal a que aspiramos: “Sê Filha Lirial pela Fecundidade do Santuário”.»
O Símbolo do Pai representa Deus Pai, origem de todas as coisas e fonte de toda a vida. D’Ele tudo parte e para ele tudo converge. O Pai é amor e age por amor e para o amor. E o Pai é também a felicidade. Criou o Homem para o fazer participar do Seu amor e da Sua felicidade. Enviou o seu Filho para que n’Ele pudéssemos ser filhos do mesmo Pai e inseridos no Seu amor.
A Cruz é o centro da história da Redenção. É o ponto de união do Homem com Deus porque pela cruz, em Cristo, o Homem se torna Filho de Deus.
O sacrifício de Jesus na cruz é doação total ao Pai, oblação perfeita e santa. Como Jesus aceitou a Sua cruz e aceitou a vontade do Pai, também nós devemos estar prontos a carregar a cruz para completar a Obra da nossa própria Redenção.
Do alto da cruz, Jesus deu-nos Maria por Mãe e confiou-a aos cuidados de São João: “Filho, eis aí a tua Mãe, mulher, eis aí o teu Filho.” E São João levou Maria para sua casa.
Em Schoenstatt, é o Pe. José Kentenich que assume o papel do discípulo amado e oferece um lar a Nossa Senhora no Santuário.
O Santuário aos Pés da Cruz expressa a união de Jesus e Maria na Obra da Redenção. O nosso Pai e Fundador afirma: “Maria é a Companheira e Auxiliar oficial de Cristo em toda a Obra de Redenção. Na Eternidade Ela continua a desempenhar este papel como Medianeira de Todas as Graças e Mãe da Igreja."
Além disso, o Santuário expressa a missão original do nosso Santuário na Gafanha da Nazaré: TABOR MATRIS ECCLESIAE.
Aqui Maria manifesta-se como Mãe da Igreja. Aqui, Ela quer formar cristãos autênticos e verdadeiros, filhos heróicos do Pai Celestial, segundo a imagem de Jesus, o Filho Primogénito.
No Santuário encontramos Maria, Mãe que nos ama, acolhe e educa. Rainha que, reinando em nós, nos transforma em pequenas Marias. Vencedora que nos envia como seus Instrumentos e Apóstolos, a lutar pelo triunfo do Reino de Cristo.
O Santuário é Tabor. Assim como no Monte Tabor Jesus se transfigurou e manifestou as suas magnificências (Mt 17, 1-8) revelando a Sua Divindade, também Nossa Senhora quer irradiar, a partir do nosso Santuário, a magnificência do Seu amor, do Seu poder, da Sua beleza e da Sua sabedoria. A Mãe Imaculada também quer irradiar as Suas magnificências através dos lírios que contornam a cruz e o Santuário formando ao seu redor uma Coroa Lirial.
A Coroa Lirial representa a Juventude Feminina.
Como Filhas da Rainha Lirial queremos ser princesas liriais a irradiar as magnificências do amor e da pureza, da alegria, da liberdade, da verdade e da justiça.
Cada lírio, cada rapariga, quer ser uma vitória (por isso o lírio tem a forma de V) para a Rainha dos Lírios. Quanto mais ela o for, tanto mais será uma viva coroa lirial nas mãos do Pai e Fundador, com a qual ele coroa a nossa Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt.
“O lírio nasce da Cruz” afirmou o nosso Pai e Fundador. A cruz lembra-nos o sacrifício, o esforço, a auto-educação que queremos praticar para atingir o ideal de pureza que escolhemos.
Queremos ser testemunhas da Mãe Imaculada. Testemunhas fieis do ser puro, nobre e feminino de Maria.
Ana Margarida Bola
domingo, 27 de setembro de 2009
1 Família, 1 Pai, 1 Missão... e 1 JFS
Feliz Coincidência
A Carolina, das Apóstolas de Maria, e a Inês, do grupo "Sorrisos de Maria" das Aliadas, festejavam os seus aniversários de nascimento. Por feliz coincidência, o grupo das Apóstolas de Maria, que teve a sua reunião, e um pequeno grupo da Juventude, que ensaiava uma coreografia para um acontecimento próximo, encontraram-se no pátio das Casa Padre Kentenich. Os parabéns foram cantados e ainda se partilhou um bolo de chocolate delicioso.
PADRE JOSÉ KENTENICH: Notas Biográficas - 3
Por mera curiosidade, podemos referir que no dia em que nasceu o Pai, a pequena aldeia vivia uma das suas festas mais importantes, que remontava à época das cruzadas e que habitualmente levava sempre os habitantes da aldeia a cometerem alguns excessos, que o pároco local procurava dentro do possível controlar. Ora, nesse ano de 1885, escreve o pároco local no diário paroquial, no dia 19 de Novembro:
“ Ontem terminou a quermesse. Nunca vi em Gymnich uma festa assim, tão tranquila; transcorreu sem qualquer desordem e alvoroço e não escutei nada sobre outros excessos. Vê-se que o bom Deus tomou os meus paroquianos sob a sua protecção”.
Podemos concluir que logo após o seu nascimento, o Pai teve uma influência benéfica na sua comunidade, pois nesse ano as festas decorreram com mais moderação do que o habitual. Um sinal da importância que o Pai viria a ter como condutor e formador de personalidades? Quem sabe …
Por causa da festa, o nosso pequeno José, só pôde ser registado oficialmente em 18 de Novembro (outra curiosidade – desde logo o dia 18), razão pela qual por vezes surge este dia como data do seu nascimento e no dia seguinte 19 de Novembro é baptizado na Igreja de St. Kunibert em Gymnich.
Os primeiros anos de vida foram passados nesta aldeia onde José vivia com a mãe, na casa dos avós maternos e onde o estilo de vida típico das aldeias da província da Renânia, influenciou a personalidade de José.
sábado, 26 de setembro de 2009
A Juventude Feminina de Aveiro - Parte II
Com o passar dos anos a Família cresce e sente necessidade de ter um Lar. Dá-se então, no ano de 1978, o início da conquista espiritual do Santuário e é a Juventude Feminina que tem a incumbência de o “trazer” para a Gafanha da Nazaré. Realizou-se então, entre os meses de Agosto e Setembro de 1978, uma peregrinação ao Santuário Original sob o lema: Filha e Princesa Lirial, Peregrina ao Lar em Conquista do Santuário.
“13 de Agosto de 1978
Gafanha da Nazaré - AVEIRO
Rápido, o comboio partiu. (…)”
A longa viagem, e a inesquecível estadia, teve muitos frutos. Entre eles… quatro Alianças de Amor! No dia 8 de Setembro, dia da Natividade de Nossa Senhora, quatro jovens selaram a sua Aliança de Amor no Santuário Original. Foram as primeiras da JFS de Aveiro a fazê-lo neste lugar histórico!
De volta a casa, a Juventude Feminina trouxe consigo o Santuário!
No dia 25 de Março de 1979, juntamente com a inauguração da casa das Irmãs, D. Manuel de Almeida Trindade (então Bispo de Aveiro) deu a primeira “pasada” dos alicerces do Santuário e meses depois, no dia 21 de Outubro de 1979, inaugura-o solenemente. No mês seguinte, a 18 de Novembro, selam-se as primeiras Alianças de Amor no Santuário. Estas são seladas por onze elementos da Juventude Feminina!
Vemos, nestas entregas, que a história da Juventude Feminina cruza-se intimamente com os pontos mais altos da história do Movimento na Gafanha da Nazaré.
A Geração de hoje olha para os exemplos de ontem e anseia ser a JFS comprometida de amanhã.
Ana Margarida Bola.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
A Juventude Feminina de Aveiro - Parte I
Tudo começa no ano de 1960, quando o já saudoso Padre Domingos convida algumas jovens para formarem um grupo de Juventude Feminina.
Anos mais tarde, depois de muito esperar, sonhar e acreditar, o Movimento começou a ganhar outras raízes; irmãs e padres vieram para a Gafanha da Nazaré na tentativa de encontrar Homens que quisessem “nascer” de novo. E encontraram!
Algumas raparigas receberam um convite, por parte da Irmã Iracema, para terem reuniões onde se falava “de uma tal Nossa Senhora de Schoenstatt e de um padre alemão”. Como era de Nossa Senhora que se tratava, “apesar de esta ter um título difícil de pronunciar”, e como as reuniões eram na casa da Dona Luz (“senhora de confiança!”), elas aceitaram o convite. Assim, o primeiro encontro como Juventude Feminina de Schoenstatt deu-se a 22 de Agosto de 1976, na Casa Sião.
A Família ganhou assim o seu lugar onde rumar. Um lugar onde pôde rezar, sonhar e selar as suas Alianças de Amor.
Poucos meses depois da inauguração no Nicho, são seladas as primeiras Alianças de Amor da Juventude Feminina. Tiveram lugar no dia 16 de Outubro de 1977, pelos grupos Alicerces de Maria e Apóstolas do Pai Fundador.
Primeiras Alianças de Amor da Juventude Feminina.
No dia 21 de Maio de 1978, um ano depois da inauguração do Nicho, realizou-se a primeira grande peregrinação desde a capelinha existente na Igreja Matriz da Gafanha da Nazaré, até ao Nicho. Nesta peregrinação participaram cerca de 400 pessoas do Movimento e peregrinos, que nesse dia testemunharam a coroação da imagem da Mãe no Nicho como Rainha e Vencedora no Reino da Juventude. (Esta coroa foi roubada, sendo que mais tarde voltou a aparecer.)
Coroação da imagem da Mãe no Nicho como Rainha e Vencedora no Reino da Juventude.
Ana Margarida Bola