Pediam-nos
que orientássemos um workshop sobre «Fé
e(m) Família» na atividade da Diocese (destinada a Jovens) «HiGod: Um Dia com Deus», tendo, neste Ano
da Fé,um tema bem aliciante: «Fé e
Jovens?! Humm… Duvido!!!».
Estaríamos
à altura de dar um testemunho sobre Fé e(m) Família? À sombra do nosso
Santuário-Lar, fomos partilhando o que este workshop/testemunho
poderia ser… tendo como ponto fundamental a participação dos cinco membros da
família!
Fomos
definindo a participação de cada um, mas sempre que propúnhamos algo à nossa filha
mais nova (Mariana, 5 anos), ela dizia que não! “Queres rezar Avé-Marias com os «Quase P’s»?”*Resposta pronta: “Não!”. “Queres contar uma história de Jesus com a tua Bíblia?”. “Não!”
(*Aqui,
é necessária uma tradução do código da Mariana: «P’s»: pessoas crescidas;
«Quase P’s»: jovens; «Mini P’s»: crianças).
A
3 de Novembro, lá fomos à Faculdade de Teologia de Braga, convencidos de que a
Mariana iria apenas connosco, sem participar diretamente. Após nos termos
apresentado, íamos começar o tema, quando somos interrompidos pelo protesto da
Mariana: “Oh, pessoal! Ainda não rezámos
as Avé-Marias!”O problema foi, depois, parar… porque ela queria rezar um
terço inteiro!
Lá
conseguimos explicar como Deus está presente na nossa relação de casal, como
Fonte e Alimento do Amor. Deus compromete-se connosco no Sacramento do
Matrimónio e nós fazemos questão de viver o dia-a-dia à luz do Evangelho, uma
vez que somos uma família de fé. E a fé tem de ter consequências, senão… não é verdadeira
fé!
Mostrámos
o modelo de Família que nos inspira, pois queremos ser uma Família Santa…
… e os jovens gostaram
de conhecer a parte de trás!
Depois,
explicámos a importância fundamental de Nossa Senhora na nossa vida de casal e família,
e a Catarina (a filha mais velha, quase 18 anos) contou um pouco das vivências
no Santuário-Lar.
O Pedro (o filho do
meio, 12 anos) quis testemunhar a importância das atividades com outras
famílias que têm os mesmos ideais,e com os filhos dessas famílias da mesma
idade. Referiu-se a algumas vivências do nosso curso da União Apostólica de Famílias,
em particular a oração do terço adaptada a todas as idades e com diferentes
dinâmicas, o que entusiasmou os jovens presentes.
Realçámos
alguns pontos das intervenções do Sínodo dos Bispos, bem motivadoras para as
famílias de hoje: “A família continua a
ser o lugar para praticar a fé”; “Construir
uma família cristã significa romper com a sociedade e seguir Jesus!”; “Muitas famílias seguem conscientemente este
modelo e olham para a sua casa como a Casa de Deus.”
A
Mariana (a mais nova) sempre quis contar as histórias da sua Bíblia infantil
ilustrada, explicando que “o anjo amarelo
apareceu a Maria” (Anunciação); “depois
nasceu Jesus numa caminha de palhinhas e havia uma estrela”… e, muito mais tarde,
“Jesus estava sentado com amigos a comer
e partiu um queijo…” (tentando explicar a Última Ceia).
No
final, oferecemos a cada jovem participante (cerca de 20, nas duas sessões do workshop) uma frase do Padre José
Kentenich relacionada com a fé (pensamos que o que um schoenstatteano tem de melhor
para oferecer são os ensinamentos do Pai e Fundador).
Recebemos
uma pequena lembrança de outro movimento presente (Missionários Combonianos),
com a frase «Vem, vê, vive… vai em Missão!» Para o Ano da Corrente Missionária
está bem adequada, não acham?
Família Coutinho
Família de Schoenstatt
de Braga; 1º Curso da União Apostólica de Famílias
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