Irmã M. Emilie compreendeu
profundamente as palavras do Padre Kentenich:“O tempo de hoje se caracteriza
por um medo universal, que só venceremos por uma filialidade singela, genuína.
Na singela filialidade está contida a vitória sobre o próprio eu e sobre o
mundo.”
Irmã M. Emilie experimentou muitas vezes
em sua vida que somente uma criança, que conhece o poder e o amor do Pai, pode abandonar-se em suas
mãos. Ser filho, não significava para ela, ser dominado pelo outro e falta de
autonomia, mas sim força e ousadia concentrada, um profundo reconhecimento do
desejo de Cristo, o Filho do Pai: Se não vos
tornardes como as crianças...”
Ela
estava plenamente convicta de que ser filha do grande Deus, em Cristo, é o maior presente que o Pai celestial
pode nos dar. E nosso maior presente
é tomar-nos inteiramente filho diante dele.
Grandes pensadores chegaram
a conclusão que, sem a filialidade o homem pode alcançar alguma coisa, mas
nunca chegará a ser um génio. Irmã M. Emilie se tornou um génio do amor, porque
se tomou inteiramente filha.
No início do seu novo
caminho, Padre Kentenich lhe disse: siga o caminho da filialidade espiritual,
assim o bom Deus quer presentear a senhora a libertação de sua humilhante cruz.
O que tantas pessoas
admiravam nela, como a sua simplicidade pureza, sinceridade, a audácia e
sabedoria de seu coração, tudo isso tinha suas raízes na reconquista do ser
filial. A libertação lhe foi presenteada. Mas, isso não a tornava orgulhosa. Em
seu testamento escreveu: Por favor nada de louvores sobre minhas
virtudes.Eu quis ser realmente uma pequena Irmã. E, pouco antes da sua
morte, ela indicou aos que a cercavam o trem expresso que nos leva
depressa e seguramente ao nosso verdadeiro objetivo: a filialidade! Quanto mais idosa e madura, tanto mais filha
ela se tornava. Uma filha que venceu todo o medo.
Irmã Elisa, Fami e Paulo
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