"Existe uma íntima relação entre qualquer santuário cristão e a comunidade de peregrinos que se congrega em seu redor. Esta última não constitui um simples "apêndice" extrínseco: é parte integrante do santuário, do seu significado, do seu carácter sacramental, já que só através dela se torna verdadeiramente visível e compreensível a mensagem do respectivo santuário e o poder das graças que aí actuam.
À luz do que foi dito, referimo-nos também à indissolúvel unidade que se dá entre o Santuário e a Família de Schoenstatt, unidade que comparamos com a de Cristo e a Igreja (porque o Santuário é para nós, precisamente, um símbolo visível da presença de Cristo e a Família, pretende justamente ser uma "Igreja em ponto pequeno" - quer dizer, uma parte da grande Igreja - que se congrega em seu redor).
Por isso, afirmamos que, assim como o Cristo total (ou o Santuário vivo de Deus) é a pessoa de Cristo mais a comunidade da Igreja, assim também o Santuário total de Schoenstatt é o Santuário - capelinha (símbolo de Cristo) mais o Santuário vivo da Família (como parte da Igreja).
Em consequência, construir um Santuário de Schoenstatt significa propôr-se, ao mesmo tempo construir o Santuário - capelinha e construir a Família que o completa e prolonga. Sem esta, o primeiro não terá sentido nem poderá cumprir a sua missão, simplesmente porque não estará completa.
(Excerto do livro "O Santuário de Schoenstatt" da autoria de Hernán Alessandri)
Fami e Paulo
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