quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Ir. Vicentina, responsável pela obra de contrução da nossa casa no Centro Tabor em Portugal, partiu para a Casa do Pai

No dia 5 de fevereiro de 2013, às 1h15min, o bom Deus veio buscar a nossa querida Ir. M. Vicentina para o Tabor celeste, onde, agora, pode contemplar, como os Apóstolos no Monte Tabor, a glória da transfiguração de Cristo, por toda a eternidade. Ela viveu em plenitude e serviçalidade uma vida longa e dedicada à nossa Família, empenhando todas as suas forças para a edificação da Obra de Schoenstatt. Irmã M.Vicentina - Elisabetha Antonia Antoniazzi conforme seu nome de Batismo, nasceu no dia 17.01.1920, em Novo Treviso / RS, Diocese de Santa Maria. Filha de José Antoniazzi e Celestina Bozzeto. Era a terceira entre 12 irmãos. Em abril de 1946, ingressou no postulantado na nossa Casa Central, pouco tempo depois de Irmã M.Norberta e Irmã M.Emanule terem chegado a Santa Maria. Nos primeiros anos de fundação, era tudo muito pobre e, por várias vezes as irmãs puderam contar com a ajuda generosa de seus pais. No dia 13 de outubro de 1946, com o seu curso celebrou a sua solene vestição no nosso Instituto.
Como jovem, era muito ativa na sua paróquia e muito estimada pelo pároco. Na sua carta de recomendação, ele manifesta que reconhecia “os dotes da jovem, o seu bom espírito e o seu zelo apostólico...” Entre outras jovens que o auxiliavam, segundo o pároco, “ela era a mais preparada para tais atividades". Ele caracterizou-a como “jovem honesta, obediente, humilde, caridosa, de um comportamento moral exemplar, de costumes cristãos e cumpridora dos deveres da religião católica”. Na sua paróquia, fora eleita presidente da Pia União de Santa Teresinha do Menino Jesus e, mais tarde, diretora da Congregação Mariana, cargo que exerceu até ao ingresso no nosso Instituto. Esses dotes descritos acima nós pudemos testemunhar na convivência com Irmã Vicentina. Era sempre muito nobre e discreta. Possuía também um sentido de humor muito agradável e transparente. A verdade era dita assim, desta forma leve e verdadeira. Ir. M.Vicentina possuía talento administrativo, sentido prático e capacidade para o trabalho de conjunto.
A nossa Família de Irmãs pôde confiar-lhe, por diversas vezes, o cargo de superiora e o acompanhamento das nossas construções, das quais teve sempre o cuidado de que tudo fosse feito com muita solidez e dentro de um estilo mariano.
Quando, em 1975, abrimos a fundação em Portugal, pouco depois, ela foi enviada para lá, por dois anos, para acompanhar a construção da nossa casa central e do Santuário. Como Família de Irmãs de Maria a de Schoenstatt, somos muito agradecidas por tudo o que empenhou, sobretudo na construção e manutenção de nossas casas.

Ela pertence a um dos primeiros cursos de Irmãs brasileiras da nossa Província. Como noviça pôde conhecer o próprio fundador, Padre José Kentenich. Esteve presente em 7 de setembro de 1947, por ocasião do lançamento da Pedra Fundamental do Santuário Tabor.
 Foi dirigindo-se ao seu curso que Pe. Kentenich disse:
“Herói é quem dedica a sua vida a algo de grande! Haverá algo maior do que ajudar a Mãe de Deus a salvar o mundo? Por isso, a Mãe de Deus quer somente almas generosas. Estaremos também nós,.. dispostos a bradar com nossos corações, como o jovem de 1915, a palavra: Ave, Imperatrix, morituri te salutant?”Ave, Imperatriz, os que estão prontos a morrer por ti te saúdam!

Temos certeza de que Ir. M. Vicentina viveu e morreu por esta Rainha, a Mãe Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Guardamos o exemplo de sua vida e agradecemos a Deus o dom de tê-la possuído entre nós! Escolheu o nome de Vicentina e celebrava o seu onomástico na festa de São Vicente Pallotti. Certamente não é mero acaso que seu falecimento dá-se no contexto da celebração do jubileu de ouro da canonização de São Vicente Pallotti.
Agradecemos a seus familiares, que a acompanharam com muito amor, orações e homenagens em sua passagem e a todas as pessoas que nos acompanham neste momento de despedida e pedimos à Irmã Vicentina, que tinha um coração grande e generoso, que da eternidade olhe por nós, pela cidade de Santa Maria, sobretudo pelos nossos jovens. 

Ir. M. Sara Vincensi 

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