No
princípio deste mês de Maio, a Família Portuguesa de Schoenstatt voltou a
peregrinar rumo ao Santuário de Fátima. Desta vez, sob o lema “Brilhe a Luz da
vossa Aliança”.
Caminhados
dois dias e no terceiro encontramo-nos com o resto da Família em Fátima. Aí
celebrámos, todos juntos, os 100 anos da primeira Aliança de Amor e da fundação
do nosso Movimento. No princípio deste mês de Maio, a Família Portuguesa de
Schoenstatt voltou a peregrinar rumo ao Santuário de Fátima. Desta vez, sob o
lema “Brilhe a Luz da vossa Aliança”.
Caminhados
dois dias e no terceiro encontramo-nos com o resto da Família em Fátima. Aí
celebrámos, todos juntos, os 100 anos da primeira Aliança de Amor e da fundação
do nosso Movimento.
No
dia 2 de Maio partimos do Mosteiro de Alcobaça e terminámos o dia com a já tão
famosa Missa no Castelo de Porto de Mós. No dia 3, partimos dali rumo ao
Santuário de Fátima, onde chegámos no fim da tarde. Pelo caminho passamos pelos
Valinhos e celebrámos a Missa na Capela de Santo Estevão, onde termina a
via – sacra.
No primeiro dia, esteve como pano de fundo a frase “Vós sois a Luz”. Demo-nos
conta de que, pelo Baptismo, recebemos uma Luz que nos acompanha desde sempre,
que representa uma herança que nos é confiada, que passa de geração em geração
e que para melhor a receber, precisamos de nos fazer pequenos, de ter um
coração humilde e atento. É o próprio Jesus que se dirige a todos nós e nos
relembra que somos Luz – não que a temos mas que, na realidade, somos Luz.
No segundo dia percebemos que essa Luz tem de brilhar. É no
próprio Evangelho de São Mateus que nos é dito “Brilhe a vossa Luz” (Mt 5,
13-16), pois o seu papel é iluminar o Mundo e brilhar, gozando de todo o seu
esplendor, Neste segundo dia pudemos reflectir sobre o caminho percorrido até
agora, sobre o crescimento da nossa Fé e sobre a forma de nos entregarmos aos
outros, fazendo brilhar assim a nossa Luz. Assim, a Luz de Deus tem de brilhar
em nós, em cada etapa da nossa vida, cada vez que nos entregamos – pois não
somos nós que brilhamos, é Ele que brilha em nós.
Na primeira oração, recebemos um fio e, ao longo de toda a peregrinação,
fomos preenchendo-o com contas que nos foram dadas em cada meditação. Na Missa
da chegada recebemos, por fim, uma cruz. Esse fio completo, forma uma dezena,
mas simboliza também a história de Aliança que cada um de nós tem com Deus.
Naquelas contas e estão simbolizadas as meditações que fizemos, o caminho que
percorremos naqueles dias e também as etapas do percurso de fé de cada um.
Quando
regressámos a casa, o sentimento é sempre o mesmo, damos graças a Deus por tudo
o que de bom recebemos nestes dias: o bom tempo, as Missas e orações tão
fortes, as conversas que temos com tanta e tão boa gente, os testemunhos
incríveis, os padres sempre tão atentos e disponíveis e todos os que trabalham
por detrás desta organização. Fica a vontade de repetir a experiência, de ano
para ano, pedindo sempre a Nossa Senhora que nos ajude a transportar para a
nossa vida do dia-a-dia, tudo o que vivemos e aprendemos durante aquela
caminhada.
Madalena
Rocha e Melo
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