domingo, 16 de dezembro de 2012

Terceiro Domingo de Advento 2012


"Queremos um coração como o de Maria, que entregue a alegria recebida. Um coração alegre vive em misericórdia e enche de gozo a vida dos que o acompanham."
(Padre Carlos Padilla Esteban)

Neste terceiro Domingo de Advento, São João Baptista é novamente o protagonista. 
As palavras de João Baptista surpreendem. À pergunta “que devemos fazer?”, expressão de quem busca a felicidade, não responde com propostas radicais de abandono daquilo que se faz, mas propõe pequenas mudanças: partilhar o pouco que se tem com quem tem ainda menos, mostrar humanidade e compaixão para com os que estão sob a nossa autoridade. Mudar a vida não é apenas ter entusiasmos de generosidade ou pôr luzes e decorações natalícias para lembrar que é Natal, e que Jesus nasceu pobrezinho e nuzinho há dois mil anos. O empobrecimento involuntário deste tempo de crise demanda um outro, voluntário, em que damos o que não necessitamos para viver. Que alegria nascerá dessa opção?   
O dedo de João Baptista aponta aquele que é maior do que ele, e em quem podemos alegrar-nos. Alegramo-nos habitualmente com coisas, com experiências, com a vinda e o encontro de alguém querido. Mas São Paulo convida-nos a alegrar-nos “em Jesus”. Quer dizer, a encontrar n’Ele a alegria que não passa nem se gasta, a alegria da vida em união com Ele, da nossa vida transformada pelo seu amor. E a felicidade deixa de ficar dependente daquilo que nos falta (às vezes tantas coisas inúteis!) e torna-se o agradecimento daquilo que somos e de tanto amor que recebemos. É a felicidade de “fazermos o que devíamos fazer”, para lá da vitória ou da derrota. E a alegria é o seu fruto mais visível, o seu gesto mais eficaz!    
(Padre Vítor Gonçalves)



Queremos viver com alegria e não preocupados com a incerteza do futuro. Queremos alegrar-nos com as coisas simples da vida, sem comparações, sem cair na inveja que entristece, sem exigir nada.
Queremos olhar para o nascimento de Jesus Cristo que se aproxima e que nos promete uma alegria que nunca desaparecerá.
(Padre Carlos Padilla Esteban)

Nota: Este texto foi elaborado com base nos comentários à liturgia do 3º Domingo de Advento, do Padre Vítor Gonçalves, publicado na página da Conferência Episcopal Portuguesa e na homilia do Padre Carlos Padilla Esteban).

Fami e Paulo

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