Santuário Original
A
minha primeira visita a Schoenstatt
Entre
os dias 4 e 9 de Setembro de 2012, tive a oportunidade e a felicidade de poder
visitar Schoenstatt, pela primeira vez. Integrada na Coroação da Mãe Peregrina
Auxiliar da Europa, como Rainha da Nova Evangelização da Europa, realizou-se
uma peregrinação de Portugal, que permaneceu durante seis dias em Schoenstatt.
“Conheces
aquela terra, tão cálida e familiar, que o Amor Eterno edificou para si; onde
corações nobres pulsam na intimidade e alegres no sacrifício se aceitam
mutuamente; onde acolhendo-se uns aos outros, ardem e fluem até ao coração de
Deus, onde com ímpeto brotam torrentes de amor para saciar a sede de amor do mundo?
Eu
conheço essa terra maravilhosa; é o prado do sol, nos esplendores do Tabor,
onde Nossa Senhora Três Vezes Admirável reina no meio dos seus filhos
predilectos e retribui fielmente todos os dons de amor manifestando a sua
glória e uma fecundidade ilimitada:
É
a minha pátria, a minha terra de Schoenstatt.”
(Rumo
ao Céu)
Quando
lia ou via esta oração, do livro Rumo ao Céu, sentia como que um vazio dentro
de mim, pois era como se a Mãe me interrogasse: “conheces aquela terra…?” e
depois me respondesse: “É a minha pátria, a minha terra de Schoenstatt”.
Assim,
o meu desejo de poder visitar Schoenstatt e o Santuário Original, foi-se
acentuando e sentia uma vontade imensa de o poder fazer, principalmente após
ter feito a Aliança de Amor, em Julho passado.
No
dia 4 de Setembro, esse desejo tornou-se realidade e pude pisar pela primeira
vez, o solo de Schoenstatt.
À
noite, entrei pela primeira vez ao Santuário Original, pois pelas 20,45 horas é
dada a bênção a quem se encontra no local e também a todos os que se encontram
ligados ao Movimento de Schoenstatt.
Pai, a minha mão na tua mão...
Ao
entrar no Santuário Original, senti uma grande emoção, pois foi naquele mesmo
local que em 18 de Outubro de 1914, o nosso Pai e Fundador, proferiu uma
palestra que viria a ficar conhecida como o “Documento de Fundação”, ou seja,
foi ali que tudo começou.
Durante
as vezes que fui ao Santuário Original, fui pensando nesse Documento de
Fundação e tudo se tornou muito mais claro para mim. Senti com muita
intensidade o: “é bom estar aqui!” e entendi porque razão o Padre Kentenich fez
a comparação entre este local e o momento em que Pedro ao ver a glória de Deus
no Tabor, disse a Jesus: “vamos construir aqui três tendas! É bom estar aqui!”
Dentro
daquele Santuário, sente-se uma paz interior tão grande, respira-se um ar tão
inspirador, que realmente a vontade imediata, é a de poder ficar ali.
Durante
a vigília nocturna que fizemos de sexta-feira para sábado (das 2 às 3 da
manhã), sonhei acordado e imaginei o Padre Kentenich a falar aos jovens
seminaristas. De repente, as pessoas que estavam dentro do Santuário, eram
jovens congregados e foi como se ouvisse o Pai e Fundador a dizer:
“Não
podemos legar aos nossos sucessores uma herança mais valiosa, do que mover
Nossa Senhora e Rainha a estabelecer aqui, de maneira especial, o seu trono, a
distribuir os seus tesouros e a operar milagres de graça. Gostaria de
transformar este lugar num lugar de peregrinação, num lugar de graças.”
E
esse desejo do Padre Kentenich, tornou-se realidade. E eu, estava agora ali
nesse lugar de graças, no Santuário Original, onde estiveram os primeiros
heróis de Schoenstatt e pela primeira vez, entendi na perfeição o Capital de
Graças e o pedido: “Trazei-me diligentemente contribuições para o Capital de
Graças”.
(Continua)
Paulo Teixeira
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